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Apenas 50% dos quilombolas receberam 1ª dose da vacina contra a Covid

Com 500 dias de imunização contra a Covid no Brasil, apenas 50% dos quilombolas receberam 1ª dose; média nacional é de 83%

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Apenas 50% dos quilombolas receberam a primeira dose do imunizante contra a Covid, índice bem abaixo da média nacional, que é de 83%. A imunização contra o coronavírus no país começou há 500 dias.

O ritmo lento na imunização contraria decisão de setembro do ministro Edson Fachin, do STF. Na ocasião, o ministro ordenou que toda a população quilombola fosse vacinada imediatamente.

Segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos, o governo federal planeja imunizar 1,2 milhão de quilombolas. A primeira dose foi aplicada em 592 mil, o equivalente a 50%. A segunda dose foi administrada em 46%, ou 543 mil quilombolas. A dose de reforço foi recebida por apenas 29%, ou 335 mil.

Em todo o país, a primeira dose foi recebida por 178 milhões de brasileiros, ou 83%. A segunda, por 166 milhões, ou 77%. A dose de reforço, por 91 milhões, ou 42%. Se a população quilombola fosse considerada um estado, ocuparia a pior posição na imunização proporcional da primeira e segunda doses, e seria o 18º na dose de reforço.

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Em dezembro de 2021, Israel tornou-se o primeiro país a anunciar a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 no mundo. Segundo o governo, o reforço ajudaria a nação a superar uma potencial onda de infecções pela variante Ômicron
No início de 2022, o país começou a oferecer a quarta dose da vacina Pfizer/BioNtech para pessoas com mais de 60 anos e profissionais da saúde
Segundo estudo realizado em Israel, a quarta injeção em pessoas com mais de 60 anos as tornou três vezes mais resistentes ao coronavírus
O Chile e a Turquia também iniciaram a aplicação da segunda dose de reforço na população acima dos 60 anos
Os ministros da Saúde da União Europeia foram orientados, em janeiro deste ano, a se prepararem para distribuir a quarta dose do imunizante assim que os dados mostrarem que ela é necessária
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Inicialmente, apenas a população de imunocomprometidos poderia receber a segunda dose de reforço contra a Covid-19 no Brasil

Reprodução/Agência Brasil
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Em dezembro de 2021, Israel tornou-se o primeiro país a anunciar a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 no mundo. Segundo o governo, o reforço ajudaria a nação a superar uma potencial onda de infecções pela variante Ômicron

Agência Brasil
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No início de 2022, o país começou a oferecer a quarta dose da vacina Pfizer/BioNtech para pessoas com mais de 60 anos e profissionais da saúde

Agência Brasil
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Segundo estudo realizado em Israel, a quarta injeção em pessoas com mais de 60 anos as tornou três vezes mais resistentes ao coronavírus

Agência Brasil
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O Chile e a Turquia também iniciaram a aplicação da segunda dose de reforço na população acima dos 60 anos

Agência Brasil
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Os ministros da Saúde da União Europeia foram orientados, em janeiro deste ano, a se prepararem para distribuir a quarta dose do imunizante assim que os dados mostrarem que ela é necessária

Agência Brasil
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No Brasil, nota técnica do Ministério da Saúde, emitida em dezembro de 2021, recomendou que, a partir de quatro meses, a dose fosse aplicada em todos os indivíduos imunocomprometidos, acima de 18 anos de idade, que receberam três doses no esquema primário

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Em 20 de junho, a recomendação abrangia toda a população com 40 anos ou mais

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Em Volta Redonda (RJ) e Botucatu (SP), as prefeituras ampliaram a quarta dose para idosos acima dos 70 anos, pois todos os óbitos registrados nas cidades ocorreram nessa faixa etária

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Desde então não houve redução da faixa etária

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Estados como Amazonas, Bahia, Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo diminuíram a faixa etária por conta própria e hoje vacinam todos os adultos com 18 anos ou mais

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Em maio, o Ministério da Saúde passou a recomendar a aplicação do segundo reforço nos idosos com 60 anos ou mais

Agência Brasil

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