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Anielle Franco: “Contribuirei com as apurações”

Anielle Franco se pronunciou após demissão do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, acusado de assédio sexual

atualizado

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Agência Brasil
Anielle Franco
1 de 1 Anielle Franco - Foto: Agência Brasil

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, afirmou nesta sexta-feira (6/9) que contribuirá com investigações após a demissão do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, acusado de assédio sexual. As supostas vítimas incluiriam Anielle e outras mulheres. Este é o primeiro pronunciamento da ministra desde que o caso foi revelado, na quinta-feira (5/9), pela coluna, no Metrópoles.

“Peço que respeitem meu espaço e meu direito à privacidade. Contribuirei com as apurações, sempre que acionada”, afirmou Anielle Franco, acrescentando:

“Tentativas de culpabilizar, desqualificar, constranger ou pressionar vítimas a falar em momentos de dor e vulnerabilidade também não cabem, pois só alimentam o ciclo de violência”.

Como revelou a coluna na quinta-feira (5/9), Silvio Almeida foi denunciado ao Me Too Brasil por supostos episódios de assédio sexual contra mulheres. O Me Too Brasil, que acolhe vítimas de violência sexual, confirmou à coluna ter sido procurado por mulheres que relataram supostos episódios de assédio sexual praticados pelo então ministro. A coluna contatou a organização após receber denúncias de suposta prática de assédio sexual por Silvio Almeida contra a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, além de outras mulheres. Anielle não quis comentar os relatos sobre o suposto assédio contra ela. Procurado, Almeida não respondeu à coluna. Depois da publicação da reportagem, o então ministro negou qualquer irregularidade.

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Anielle Franco teria sofrido assédio de Silvio Almieida
Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco
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Anielle Franco teria sofrido assédio de Silvio Almieida

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A coluna apurou com 14 pessoas, entre ministros, assessores do governo e amigos de Anielle Franco, como teriam ocorrido os supostos episódios de assédio a Anielle, que incluiriam toque nas pernas da ministra, beijos inapropriados ao cumprimentá-la, além de o próprio Silvio Almeida, supostamente, ter dito a Anielle expressões chulas, com conteúdo sexual. Todos os episódios teriam ocorrido no ano passado.

Antes da demissão do ministro dos Direitos Humanos, uma professora de Santo André (SP) acusou Silvio Almeida de assédio sexual. Segundo a professora Isabel Rodrigues, a violência sexual aconteceu em 2019 durante um almoço com colegas, em São Paulo. Em entrevista, Rodrigues disse que está à disposição da Justiça.

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