Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, ainda não decidiu se prestará depoimento à CPMI do 8 de Janeiro. O colegiado aprovou a convocação de Torres na terça-feira (13/6).

A defesa de Torres ainda não foi notificada sobre a convocação. Por isso, os advogados não sabem se Anderson Torres foi convocado na condição de investigado ou de testemunha, tampouco por quais suspeitas ele deve responder.

Nenhuma medida está descartada, inclusive conseguir na Justiça o direito de ficar em silêncio e depois faltar ao depoimento, como fez na CPI do 8 de Janeiro na Câmara Legislativa do DF.

Outro ponto citado pelos advogados é a saúde fragilizada de Torres. A defesa considera que, depois de usar vários remédios psiquiátricos nos quatro meses em que ficou preso, o ex-ministro Torres ainda está instável emocionalmente.