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Alvo da CPI, Yamaguchi leva irmã para concorrer à Câmara pelo PTB

Defensora da cloroquina, remédio sem eficácia comprovada contra a Covid-19, Nise Yamaguchi se filiou ao PTB para concorrer ao Senado

atualizado

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Reprodução/TV Brasil
Nise Yamaguchi
1 de 1 Nise Yamaguchi - Foto: Reprodução/TV Brasil

A médica imunologista Nise Yamaguchi, uma das principais defensoras da cloroquina e de outros medicamentos ineficazes para tratar a Covid-19, anunciou na segunda-feira (21/2) que sua irmã Greice Naomi Yamaguchi será candidata a deputada federal pelo PTB.

Nise foi um dos alvos da CPI da Pandemia porque o uso de cloroquina não tem eficiência comprovada pela ciência para tratar a doença. Apontada como integrante do “gabinete paralelo”, ela foi indiciada pelo crime de epidemia com resultado morte no relatório final.

O PTB de São Paulo organizou um evento na noite de segunda-feira para oficializar a filiação de Nise e de outros bolsonaristas que irão concorrer à eleição em outubro, como é o caso de Adrilles Jorge, demitido da Jovem Pan depois de fazer um gesto que foi entendido como uma saudação nazista.

Nise disse no evento que pretende concorrer ao Senado com o apoio de Jair Bolsonaro. O presidente, no entanto, vislumbra um nome mais competitivo para formar chapa com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, que disputará o governo de São Paulo.

A irmã de Nise está no exterior e não participou do evento de filiação. Ela foi candidata a deputada federal em 2018 pelo PSL, mas obteve só 5.905 votos e não foi eleita.

Além de fazer propaganda para a irmã, Nise disse que ela e Adrilles sofreram perseguições e que, em seu caso, houve um movimento orquestrado por pessoas que controlam o sistema de saúde mundial para desacreditá-la.

Ela também homenageou ícones do movimento negacionista, como o médico Anthony Wong, morto pela Covid-19 em janeiro do ano passado. Ao fim, Nise foi saudada em um discurso do ativista bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que já foi preso a mando do STF.

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Em São Paulo, maior colégio eleitoral do Brasil, já se fala em ao menos 10 pré-candidatos. Alguns já estão oficializados pelos partidos; outros, ainda não
Rodrigo Garcia (PSDB) – O vice-governador de São Paulo foi escolhido em novembro de 2021 para concorrer ao governo do estado pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB)
Fernando Haddad é pré-candidato ao governo de São Paulo pelo Partido dos Trabalhadores (PT)
Márcio França (PSB) – O ex-governador reafirmou que, “apesar das especulações”, segue como pré-candidato do partido ao governo de São Paulo. No Twitter, França fez post afirmando que tem “projeto para SP e muito apoio”
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Enquanto partidos se organizam em busca de alianças e de federações partidárias, nomes da política brasileira já são dados como certos nas eleições de 2022

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Em São Paulo, maior colégio eleitoral do Brasil, já se fala em ao menos 10 pré-candidatos. Alguns já estão oficializados pelos partidos; outros, ainda não

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Rodrigo Garcia (PSDB) – O vice-governador de São Paulo foi escolhido em novembro de 2021 para concorrer ao governo do estado pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB)

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Fernando Haddad é pré-candidato ao governo de São Paulo pelo Partido dos Trabalhadores (PT)

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Márcio França (PSB) – O ex-governador reafirmou que, “apesar das especulações”, segue como pré-candidato do partido ao governo de São Paulo. No Twitter, França fez post afirmando que tem “projeto para SP e muito apoio”

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Tarcísio de Freitas (Republicanos) – O ministro de Infraestrutura confirmou que concorrerá ao governo de São Paulo pelo Republicanos. Ele fez uma publicação em seu perfil no Twitter informando sua filiação

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Felício Ramuth, prefeito de São José dos Campos, concorrerá ao governo de São Paulo pelo Partido Social Democrático (PSD)

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