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Alvaro Dias diz que derrotará Sergio Moro na eleição para o Senado

Em reunião do Podemos, Alvaro Dias disser ser contra qualquer acordo com o União Brasil para inviabilizar a candidatura de Moro no Paraná

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O ex-juiz Sérgio Moro ao lado do senador Álvaro Dias, ambos até então do Podemos, posam para foto próximo à residências oficiais dos senadores na Asa Norte. O senador sorri - Metrópoles
1 de 1 O ex-juiz Sérgio Moro ao lado do senador Álvaro Dias, ambos até então do Podemos, posam para foto próximo à residências oficiais dos senadores na Asa Norte. O senador sorri - Metrópoles - Foto: Reprodução

O senador Alvaro Dias declarou nesta quarta-feira (13/7) que não irá retirar a candidatura ao Senado pelo Paraná e que derrotará o ex-juiz Sergio Moro no voto. Em reunião com a direção nacional do Podemos, Dias afirmou que não aceitará acordos com o União Brasil para inviabilizar a candidatura de Moro.

Dias foi o primeiro político a sugerir um ministério para Moro durante a eleição presidencial de 2018. Quando Moro era ministro de Jair Bolsonaro, o senador abriu as portas do Podemos e afirmou que desistiria de concorrer ao Planalto e tentaria uma reeleição no Senado em prol do ex-juiz. Após a saída de Moro do governo, o senador convidou o ex-juiz e viabilizou sua filiação ao partido.

Moro trocou o Podemos pelo União Brasil em março, no fim da janela partidária, sem comunicar Dias previamente. O ex-juiz, que teve a mudança de domicílio eleitoral para São Paulo anulada pela Justiça, anunciou nesta terça-feira (12/7) que será candidato ao Senado pelo Paraná.

A eleição de Dias era dada como certa no Paraná, mas a entrada de Moro deixou a disputa eleitoral em aberto.

Na terça-feira, em contato com a coluna, Dias se negou a fazer comentários sobre a candidatura de Moro. “Respeito todos os concorrentes e são vários, mas não falo sobre nenhum deles”, disse.

Além de dirigentes nacionais do Podemos, a reunião desta quarta-feira contou com presidentes de diretórios estaduais, senadores e deputados federais do partido.

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Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil
Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo
Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF
Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro
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Sergio Fernando Moro, nascido em 1972, é ex-juiz, ex-ministro da Justiça, ex-professor, advogado e político brasileiro. Natural de Maringá, no Paraná, Moro foi lançado como pré-candidato à Presidência da República pelo partido Podemos

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Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil

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Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo

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Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF

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Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro

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Desde então, a relação entre Sergio Moro e Bolsonaro azedou. Após deixar o governo, o ex-juiz passou a advogar e a atuar como consultor para empresas privadas

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Casado com Rosangela Wolff de Quadros Moro e pai de dois filhos, Moro se filiou ao partido Podemos no dia 10 de novembro de 2021 e se lançou pré-candidato à Presidência da República

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No decorrer da carreira, Moro ganhou inúmeros prêmios no Brasil e no exterior. Um deles foi o da revista Time, que o considerou uma das cem pessoas mais influentes do mundo. A Bloomberg o considerou o 10º líder mais influente do planeta e, em 2019, o jornal britânico Financial Times o elegeu uma das 50 pessoas de destaque do mundo

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Moro diz que Lava Jato agiu "dentro da lei"

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