Almoço em SP um dia após ato de Bolsonaro alimenta críticas a Tereza
Bolsonaristas têm atacado Tereza Cristina, senadora e ex-ministra da Agricultura, por não ter ido à manifestação em apoio a Jair Bolsonaro
atualizado
Compartilhar notícia
As restrições médicas da senadora Tereza Cristina, que a impediram de ir à manifestação em apoio a Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, no último domingo (25/2), não têm aplacado a irritação de aliados de Bolsonaro com a falta dela no ato. Agora, a nova crise é com a notícia que Tereza estava na segunda-feira (26/2) em São Paulo e almoçou com o prefeito Ricardo Nunes na prefeitura.
Impedida de ficar muito tempo em pé, subir escadas e viajar de avião, Tereza Cristina já estava em São Paulo no domingo, e, por essas restrições, não foi à Paulista.
Segundo interlocutores de Tereza, a senadora conversou com Bolsonaro às vésperas da manifestação e o ex-presidente teria compreendido as razões dela.
Bolsonaristas já vinham atacando Tereza desde que se soube de outro compromisso dela em São Paulo, na terça-feira (27/2), quando participou de uma reunião na Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp).
Uma mensagem jogada em grupos de WhatsApp chamou a ex-ministra da Agricultura de “traíra”. O curioso é que Tereza Cristina foi elogiada por Bolsonaro em seu discurso na manifestação. Num sinal de que de fato não haveria uma crise entre ambos, o ex-presidente a apontou como uma das boas peças da sua antiga equipe ministerial.
A assessoria de imprensa da senadora ressaltou à coluna que ela tem restrições médicas e afirmou que ela não comentaria “maledicências”.