1 de 1 O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB, se encontram com representantes de movimentos populares
- Foto: Fábio Vieira/Metrópoles
O aviso foi feito na reunião de quinta-feira (9/6) entre o ex-ministro Aloizio Mercadante, coordenador do plano de governo, e integrantes dos partidos aliados ao PT.
A segurança pública foi uma das bandeiras que ajudou a eleger Bolsonaro em 2018, embora o presidente tenha se valido mais de declarações verborrágicas do que de propostas concretas para o tema.
Aliados do PT aproveitaram a reunião para fazer sugestões a Mercadante. Uma das ideias trata da criação de um sistema que promove maior integração entre as secretarias de Segurança Pública de estados e municípios para articular estratégias de prevenção e repressão ao crime.
Segundo a proposta, a estrutura ficaria subordinada a um organismo federal e ajudaria a promover políticas públicas capazes de ampliar a eficiência do sistema de segurança nacional. A inteligência das polícias seria uma das áreas beneficiadas com a implementação do sistema, dizem os aliados lulistas.
Outra sugestão encaminhada a Mercadante trata da valorização do profissional de segurança, com medidas voltadas para a reformulação das carreiras e para a capacitação continuada.
Os partidos da coligação tinham reunião marcada para este sábado (11/6) para avaliar a inclusão das propostas no programa de governo, mas decidiram remarcar o encontro para esta segunda-feira (13/6).
(Atualização às 23h40 horas do dia 11 de junho de 2022: A assessoria de Aloizio Mercadante entrou em contato com a coluna para dizer que os partidos aliados não reclamaram sobre o conteúdo do programa de governo e que propostas voltadas para a segurança pública já constavam no esqueleto do plano que foi apresentado aos integrantes das siglas coligadas.)
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Luiz Inácio Lula da Silva, nascido em 1945, é um ex-metalúrgico, ex-sindicalista e político brasileiro. Natural de Caetés, no Pernambuco, foi o 35º presidente do Brasil
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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda
Fábio Vieira/Metrópoles
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Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria
Fábio Vieira/Metrópoles
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Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu
Ricardo Stuckert
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Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política
Reprodução/YouTube
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Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo e, em 1989, concorreu pela primeira vez para presidente. Perdeu para Fernando Collor. Lula disputou o Palácio do Planalto outras duas vezes até ser eleito, em 2002
Ricardo Stuckert/Reprodução/Instagram
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Cumprindo o primeiro mandato, foi reeleito em 2006, após disputa com Geraldo Alckmin, e permaneceu como presidente até 31 de dezembro de 2010
Fábio Vieira/Metrópoles
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Durante o período em que foi chefe de Estado, ficou conhecido pelos programas sociais Fome Zero e Bolsa Família, pelos planos de combate à pobreza e pelas reformas econômicas que aumentaram o PIB brasileiro. No exterior, Lula foi considerado um dos políticos mais populares do Brasil e um dos presidentes mais respeitados do mundo
Fábio Vieira/Metrópoles
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Após passar a faixa presidencial para Dilma Rousseff, Lula começou a realizar palestras nacionais e internacionais. Em 2016, foi nomeado por Dilma para comandar a Casa Civil, mas foi impedido de exercer a função pelo STF
Fábio Vieira/Metrópoles
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Em 2017, Lula foi condenado pelo então juiz Sergio Moro por lavagem de dinheiro e corrupção, resultado da Operação que ficou conhecida como Lava Jato. A sentença levou Lula à prisão até 2019, quando ele foi solto após o STF decidir que ele só deveria cumprir pena depois do trânsito em julgado da sentença
Fábio Vieira/Metrópoles
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Em 2021, o Supremo declarou que Sergio Moro foi parcial nos julgamentos e, consequentemente, todos os atos processuais foram anulados. Lula tornou-se elegível outra vez e, tempos depois, confirmou a intenção de se candidatar novamente ao Planalto
Reprodução
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