Aliados aconselham João Doria a não disputar a presidência do PSDB
Grupo político de Doria trabalha para formar a nova Executiva Nacional e diz que será importante ter um presidente que atue como um anteparo
atualizado
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Conselheiros de João Doria defendem que ele não se coloque como o candidato à presidência do PSDB na eleição que formará a nova Executiva Nacional.
O PSDB foi chefiado nas duas últimas eleições presidenciais pelos candidatos que concorreram ao Planalto — Aécio Neves, em 2014, e Geraldo Alckmin, em 2018. No entanto, aliados de Doria entendem que seria mais vantajoso se o governador emplacasse um nome de sua confiança para servir como um anteparo durante o pleito.
A eleição interna está prevista para ocorrer em maio. O atual presidente, Bruno Araújo, foi convidado para coordenar a campanha de Doria e não permanecerá no posto.
Ainda segundo o grupo político de Doria, a formação da Executiva Nacional será mais importante do que a escolha do próximo presidente tucano. O governador precisará de apoio interno para conduzir a campanha após as caóticas prévias disputadas contra Eduardo Leite.
Por isso, o entorno de Doria está atrás de políticos que apoiaram Leite, mas que são vistos como aliados importantes para a campanha presidencial. Entre eles estão os deputados Adolfo Viana, que é da Bahia e assumiu a liderança do PSDB na Câmara, Eduardo Barbosa, de Minas Gerais, e Pedro Cunha Lima, da Paraíba.
Doria também pretende convidar o deputado federal Beto Pereira, do Mato Grosso do Sul, para permanecer como o secretário-geral do PSDB.