1 de 1 O prefeito de Belo Horizonte e pré-candidato ao governo mineiro, Alexandre Kalil, dá as mãos ao ex-presidente Lula diante de banner de sua campanha. Ambos sorriem e olham para a câmera - Metrópoles
- Foto: Ricardo Stuckert/divulgação/PT
Alexandre Kalil, pré-candidato ao governo mineiro pelo PSD, planeja visitar quatro cidades mineiras nos próximos dias com o deputado petista Reginaldo Lopes, líder do PT na Câmara. O roteiro foi traçado desde que o acordo Lula-Kalil foi sacramentado, na quinta-feira (26/5).
Lopes organiza agendas com Kalil em São João del Rei, no sudeste do estado, e em três cidades do nordeste mineiro: Teófilo Otoni, Itamarandiba e Araçuaí. Também fará parte da comitiva o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Agostinho Patrus, do PSD.
A ideia é alinhar o discurso para o primeiro ato público de Lula e Kalil juntos, no próximo dia 10, em Uberlândia. O evento terá o mesmo nome do lançamento da chapa Lula-Alckmin no início do mês, “Vamos juntos pelo Brasil”. Segundo a legenda, o mote evoca união entre partidos para retomar a democracia no país.
Com o acordo entre PT e PSD em Minas Gerais, ficou acertado que Alexandre Kalil disputará o governo pelo PSD, enquanto o senador Alexandre Silveira tentará se reeleger pela sigla. O PT, por seu turno, terá o vice de Kalil, o deputado estadual André Quintão. Reginaldo Lopes, líder do PT na Câmara, retirou seu nome da corrida ao Senado.
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Luiz Inácio Lula da Silva, nascido em 1945, é um ex-metalúrgico, ex-sindicalista e político brasileiro. Natural de Caetés, no Pernambuco, foi o 35º presidente do Brasil
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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate
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Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda
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Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria
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Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu
Ricardo Stuckert
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Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política
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Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo e, em 1989, concorreu pela primeira vez para presidente. Perdeu para Fernando Collor. Lula disputou o Palácio do Planalto outras duas vezes até ser eleito, em 2002
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Cumprindo o primeiro mandato, foi reeleito em 2006, após disputa com Geraldo Alckmin, e permaneceu como presidente até 31 de dezembro de 2010
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Durante o período em que foi chefe de Estado, ficou conhecido pelos programas sociais Fome Zero e Bolsa Família, pelos planos de combate à pobreza e pelas reformas econômicas que aumentaram o PIB brasileiro. No exterior, Lula foi considerado um dos políticos mais populares do Brasil e um dos presidentes mais respeitados do mundo
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Após passar a faixa presidencial para Dilma Rousseff, Lula começou a realizar palestras nacionais e internacionais. Em 2016, foi nomeado por Dilma para comandar a Casa Civil, mas foi impedido de exercer a função pelo STF
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Em 2017, Lula foi condenado pelo então juiz Sergio Moro por lavagem de dinheiro e corrupção, resultado da Operação que ficou conhecida como Lava Jato. A sentença levou Lula à prisão até 2019, quando ele foi solto após o STF decidir que ele só deveria cumprir pena depois do trânsito em julgado da sentença
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Em 2021, o Supremo declarou que Sergio Moro foi parcial nos julgamentos e, consequentemente, todos os atos processuais foram anulados. Lula tornou-se elegível outra vez e, tempos depois, confirmou a intenção de se candidatar novamente ao Planalto
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