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Alexandre de Moraes não vai proibir camisa da Seleção para mesários

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, disse às centrais sindicais que não proibirá mesários de usarem a camisa da Seleção

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Ministro Alexandre de Moraes durante cerimônia de posse da ministra Rosa Weber para a Presidência do STF e Luís Roberto Barroso, assume a vice-presidência do supremo
1 de 1 Ministro Alexandre de Moraes durante cerimônia de posse da ministra Rosa Weber para a Presidência do STF e Luís Roberto Barroso, assume a vice-presidência do supremo - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse aos representantes de quatro centrais sindicais que não proibirá mesários de usarem camisas da Seleção Brasileira na eleição.

Bolsonaristas iniciaram um movimento para convencer apoiadores do presidente a trabalharem na eleição vestidos com as cores da Seleção, que foram apropriadas pela direita desde o impeachment de Dilma Rousseff.

Moraes disse aos sindicalistas, na tarde de terça-feira (27/9), que não acredita no sucesso do movimento. Segundo relato de Miguel Torres, representante da Força Sindical, o ministro afirmou que mesários têm responsabilidades para cumprir no dia da eleição e que o TSE dispõe dos dados de todas as pessoas convocadas para trabalhar, o que deve inibir qualquer desvio de função.

O ministro também declarou que está tranquilo em relação ao andamento da eleição e citou que os serviços de inteligência dos estados estão trabalhando em conjunto com os comandantes das Polícias Militares para inibir qualquer princípio de desordem nas seções eleitorais.

Moraes citou que as manifestações do Sete de Setembro transcorreram dentro da normalidade, o que lhe faz crer que o clima hostil das redes sociais não provocará confusões no dia do pleito.

O TSE, segundo Moraes, trabalha para lançar uma campanha de divulgação em massa do canal que o tribunal dispõe para receber denúncias de violência.

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A relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o presidente Jair Bolsonaro é, de longe, uma das mais tumultuadas do cenário político brasileiro
No capítulo mais acalorado, no último 7 de Setembro, o presidente chamou o ministro de “canalha” e ameaçou afastá-lo do cargo
O motivo? Moraes expediu ordem de busca e apreensão contra bolsonaristas e bloqueou contas bancárias de entidades suspeitas de financiar atos contra o STF
“Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse o presidente diante de uma multidão
Meses antes, em fevereiro, Moraes havia mandado prender o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidente
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Daniel Ferreira/Metrópoles
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A relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o presidente Jair Bolsonaro é, de longe, uma das mais tumultuadas do cenário político brasileiro

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No capítulo mais acalorado, no último 7 de Setembro, o presidente chamou o ministro de “canalha” e ameaçou afastá-lo do cargo

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O motivo? Moraes expediu ordem de busca e apreensão contra bolsonaristas e bloqueou contas bancárias de entidades suspeitas de financiar atos contra o STF

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“Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse o presidente diante de uma multidão

Fábio Vieira
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Meses antes, em fevereiro, Moraes havia mandado prender o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidente

Aline Massuca
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Moraes também é relator de inquéritos em que o presidente e vários de seus aliados aparecem como investigados

Daniel Ferreira/Metrópoles
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O mais recente é o que investiga Bolsonaro por associar as vacinas contra a Covid-19 com a contração do vírus HIV, causador da aids

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O inquérito motivou o início de mais um round entre os dois

Marcelo Camargo/ Metrópoles
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“Tudo tem um limite. Eu jogo dentro das quatro linhas, e quem for jogar fora das quatro linhas não vai ter o beneplácito da lei. Se quiser jogar fora das quatro linhas, eu jogo também”, disse o presidente

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