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Alexandre de Moraes determina nova investida contra Roberto Jefferson

Hospital que internou Roberto Jefferson terá de detalhar visitantes, seguranças e médicos; em vídeo, Jefferson insinuou morte do ministro

atualizado

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1 de 1 alexandre de moraes - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O ministro Alexandre de Moraes determinou que a PGR abra uma apuração sobre o vídeo em que o ex-deputado Roberto Jefferson, preso, atacou o ministro dentro do Hospital Samaritano Barra, no mês passado. A decisão, assinada na última terça-feira (9/11), atende a um pedido da PGR.

O hospital terá de detalhar visitantes, seguranças e médicos que atenderam o presidente do PTB, enquanto a PF informará como fez a segurança de Jefferson.

No último dia 16, a coluna publicou um vídeo que Jefferson havia enviado a aliados dois dias antes, quando deixaria o hospital e voltaria ao presídio Bangu 8, no Rio de Janeiro. “Oro em desfavor do Xandão”, dizia o presidente do PTB, segurando uma Bíblia. “Sejam poucos os seus dias, e outro tome o seu ofício. Sejam órfãos os seus filhos e viúva sua mulher”, emendou, insinuando a morte de Moraes.

Em seguida, Moraes cobrou explicações do governo fluminense e do hospital. Em depoimento na cadeia, Jefferson ratificou as ofensas e afirmou que havia lido uma “maldição sobre os ímpios e perversos” no vídeo. Depois, divulgou uma carta reforçando os ataques e citando a mulher do ministro, a advogada Viviane de Moraes. A defesa de Jefferson disse ao Supremo que desconhece como o vídeo foi gravado ou divulgado.

A PGR considerou que era necessário aprofundar essa investigação. No último dia 28, a subprocuradora Lindôra Araújo, braço direito de Augusto Aras, pediu que Moraes autorizasse essa nova frente de apuração, o que foi atendido nesta semana.

Preso em 13 de agosto a pedido da PF, suspeito de integrar uma suposta organização criminosa digital para atacar a democracia, Jefferson ficou internado no Hospital Samaritano Barra de 4 de setembro a 14 de outubro, onde passou por um cateterismo. Na última quarta-feira (10/11), Moraes afastou Roberto Jefferson por seis meses da presidência do PTB, a pedido de parlamentares da sigla.

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