Alckmin e Múcio insistiram para BB retomar apoio à indústria de defesa
Banco do Brasil atua há décadas praticamente sozinho no financiamento das indústrias de Defesa brasileiras
atualizado
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Geraldo Alckmin e o ministro da Defesa, José Múcio, tiveram papel de destaque no convencimento do Banco do Brasil para voltar atrás na decisão de não mais financiar as indústrias de Defesa brasileiras, a chamada Base Industrial de Defesa (BID).
No Brasil, bancos privados não financiam o setor. Por isso, o Banco do Brasil atua há décadas praticamente sozinho nisso, não apenas concedendo crédito para fluxo de caixa — nesse setor, muitas vezes o pagamento leva meses para ser efetuado —, como também como instituição garantidora de contratos no exterior.
O Sindicato Nacional de Materiais de Defesa gastou saliva com entidades do setor produtivo como Fiesp, Firjan, CNI, além dos comandantes das três Forças.
Após a publicação do texto, o Banco do Brasil entrou em contato e disse que “nunca deixou de apoiar a indústria da defesa”. O banco informou que “continuará prestando serviços à indústria de defesa por meio da oferta de garantias internacionais contra garantidas pela União e para operações do programa de exportações do governo federal (Proex)”.
O BB afirmou que as operações não estão lastreadas em recursos próprios do banco e são “totalmente amparadas em disponibilidades financeiras da União”. “Portanto, não há que se falar em retomada de financiamentos por parte do BB, já que não houve qualquer mudança na decisão tomada pela empresa”.
O BB disse ainda manter sua diretriz de não utilizar recursos próprios para empréstimos à indústria de defesa.