Afastar Ribeiro seria “aceitar existência de corrupção” para Bolsonaro
Jair Bolsonaro tem sido pressionado a afastar o ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro, alvo da PGR
atualizado
Compartilhar notícia
Jair Bolsonaro não queria afastar o ministro da Educação, Milton Ribeiro, suspeito de participar de um esquema de propina com pastores, porque para ele significaria “aceitar a existência de corrupção” em seu governo.
O presidente não acredita que Ribeiro tenha cometido crime, mas está sendo pressionado a afastar o pastor do cargo por aliados do Centrão e da bancada evangélica.
Segundo fontes próximas ao presidente, ele está “tranquilo porque sabe da integridade do ministro”, mas ministros do Centrão e líderes da bancada evangélica vêm pressionando Bolsonaro sobre o desgaste que as denúncias representam tanto para o governo, quanto para os evangélicos.
Conforme a coluna revelou, Ribeiro discutiu sua licença da pasta com Bolsonaro neste fim de semana. O ministro quer um tempo para se defender das acusações de participação em propina.