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Advogado que defende terroristas foi condenado por xenofobia em SP

O advogado Claudio Luis Caivano apareceu em live do senador Marcos do Val defendendo os terroristas bolsonaristas detidos em Brasília

atualizado

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O advogado Claudio Luis Caivano em foto posada ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro
1 de 1 O advogado Claudio Luis Caivano em foto posada ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro - Foto: Reprodução/Instagram

O advogado Claudio Luis Caivano, que esteve nesta terça-feira (10/1) na Academia da Polícia Federal (PF) para defender terroristas bolsonaristas, foi condenado em São Paulo por proferir xingamentos xenofóbicos contra o zelador do prédio em que morava.

Caivano apareceu numa live feita pelo senador Marcos do Val, do Podemos do Espírito Santo, dizendo que “estamos vivendo num estado de exceção”. Ele é um youtuber bolsonarista que possui quase 80 mil seguidores na rede social.

O caso de Caivano foi concluído em maio do ano passado, após o STJ negar o último recurso apresentado por ele. Em 2020, o advogado foi condenado a 1 ano e 2 meses de prisão em regime aberto, mas a pena foi substituída pela prestação de serviços comunitários.

O advogado bolsonarista ameaçou o zelador do prédio, um homem de mais 60 anos, dizendo que era “professor de jiu-jítsu” e que sabia usar armas de fogo. Caivano também se referiu de forma xenofóbica à vítima com os termos “nordestino” e “cabeça chata”.

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O advogado Claudio Luis Caivano conversa com terroristas bolsonaristas durante live transmitida pelo senador Marcos do Val, do Podemos

Os fatos ocorreram em 2016. Segundo a denúncia, o zelador teve de prestar dois boletins de ocorrência contra o advogado, que o xingou em diferentes ocasiões de “incompetente” e de burro”.

Caivano também havia ofendido outros porteiros, de acordo com depoimentos prestados à Justiça, mas esses funcionários não registraram queixa. O zelador que moveu a ação foi demitido após o entrevero com o advogado.

Os autos do processo mostram que Caivano não pagou a multa nem prestou os serviços comunitários. Ele não respondeu ao pedido para comentar o caso.

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metropoles.comGuilherme Amado

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