Advogado assassinado no Rio defendia amigo de Flávio no caso de Angra
O advogado Rodrigo Marinho Crespo foi assassinado em frente à sede da OAB no Rio de Janeiro com 11 tiros
atualizado
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O advogado Rodrigo Marinho Crespo, que foi assassinado nesta segunda-feira (26/2), no Rio de Janeiro, atuava, entre outras causas, no imbróglio judicial da disputa pela posse de uma mansão em Angra dos Reis, entre o jogador Richarlison e sócios, contra o advogado Willer Tomaz. Crespo representava a WT Administração de Imóveis e Bens. O caso foi revelado pela coluna em setembro de 2022.
Crespo assumiu a defesa de Tomaz pela disputa da casa após o advogado Luis Felipe Salomão, filho do ministro do STJ e corregedor nacional de Justiça, deixar o caso.
O advogado foi morto com 11 tiros em frente à sede da OAB no Centro do Rio de Janeiro. Segundo testemunhas, um carro parou ao lado da vítima e fez os disparos. O suspeito teria chamado o profissional pelo nome antes de atirar contra ele.
A coluna procurou Willer Tomaz para confirmar se Rodrigo Marinho Crespo era o advogado da WT na causa. Tomaz afirmou que Marinho Crespo não atuou no caso. A coluna enviou a Tomaz a imagem do sistema do Tribunal de Justiça em que o advogado assassinado aparece como representante da empresa num dos processos da briga, mas Tomaz não respondeu. (Atualização, às 22h10 de 26 de fevereiro de 2024: Após a publicação da reportagem, Willer Tomaz enviou nota à coluna em que afirmou que Marinho Crespo “era associado do escritório do Dr Vandeler Lima, tendo sido substabelecido por ele”. “Não tem um ato dele no processo. Sequer conhecia a causa ou eu o conhecia”, afirmou Tomaz.)