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Advogado alvo de Ramagem pede acesso à investigação no STF

Segundo PF e PGR, advogado Roberto Bertholdo foi monitorado ilegalmente pela Agência Brasileira de Inteligência no governo Bolsonaro

atualizado

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Advogado Roberto Bertholdo
1 de 1 Advogado Roberto Bertholdo - Foto: Reprodução

O advogado Roberto Bertholdo, apontado pela Polícia Federal (PF) como alvo de monitoramento ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), pediu na última terça-feira (30/1) ao STF para ter acesso à investigação em que consta como vítima. Bertholdo foi citado em documentos da PF e da Procuradoria-Geral da República (PGR) nas operações que miraram o vereador Carlos Bolsonaro e o ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem.

Segundo as investigações, a ferramenta FirstMile foi usada pela Abin para monitorar ilegalmente o advogado Roberto Bertholdo, pela proximidade de Bertholdo com o então presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e a então deputada federal Joice Hasselmann, em 2019 e 2020. A informação foi destacada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, nas duas decisões que autorizaram as operações policiais dos últimos dias sobre a espionagem da Abin a pessoas consideradas adversárias do governo Bolsonaro.

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Alexandre Ramagem dirigiu a Abin no período entre julho de 2019 e março de 2022. Ele será o primeiro diretor-geral da agência a disputar uma vaga no Congresso
Alexandre Ramagem e Bolsonaro
Bolsonaro cumprimenta Ramagem, chefe da Abin durante seu governo
Alexandre Ramagem com filhos de Bolsonaro, em festa de Ano-Novo
O deputado federal Alexandre Ramagem
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Alexandre Ramagem dirigiu a Abin no período entre julho de 2019 e março de 2022. Ele será o primeiro diretor-geral da agência a disputar uma vaga no Congresso

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Bolsonaro cumprimenta Ramagem, chefe da Abin durante seu governo

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O deputado federal Alexandre Ramagem

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Além de ter acesso ao processo, Bertholdo defendeu que ele pudesse pedir diligências no caso, na posição de vítima. Também solicitou que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apure se ele teve o sigilo profissional quebrado pela Abin.

No último dia 25, Roberto Bertholdo disse à coluna que se sentiu vigiado e soube de “movimentos estranhos” em frente à sua casa e ao seu escritório, em Brasília, durante o governo Bolsonaro. “Meus funcionários me avisavam de carros que ficavam parados com pessoas à espreita nesses locais, com gente tirando foto. Isso existia sem dúvida nenhuma, não me surpreende”, afirmou.

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