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Abílio Diniz vence ação contra galeria de arte por Volpi falsificado

Justiça condenou galeria por vender dois quadros falsos de Alfredo Volpi; Abílio Diniz é um dos homens mais ricos do Brasil

atualizado

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1 de 1 volpi-abilio diniz - Foto: Reprodução

O empresário Abílio Diniz venceu na última sexta-feira (24/2) um processo contra a galeria de arte Pintura Brasileira pela venda de dois quadros falsificados de Alfredo Volpi. O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou a galeria a pagar R$ 238 mil ao empresário e à sua mulher, a economista Geyze Marchesi Diniz.

Abílio Diniz é sócio e conselheiro do Carrefour. O empresário, que é um dos mais ricos do Brasil, também foi cofundador do grupo Pão de Açúcar, que incluía empresas de varejo de alimentos, como Pão de Açúcar, Extra, Ponto Frio e Atacarejo.

O processo foi iniciado em 2017, após o casal receber a diretoria do Museu de Arte de São Paulo (MASP) para um jantar, onde um dos diretores disse ao casal que as obras “Bandeirinhas” e “Bandeirinhas com Mastro” eram falsificadas.

“A testemunha Andrea Mahfuz Pessoa Sabie disse que participou dos preparativos do jantar em que a autora elaborou onde compareceriam a diretoria do MASP e galeristas, inclusive estrangeiros, que presenciou o abalo da autora, pois no outro dia a referida autora relatou-lhe sua decepção, constrangimento e vergonha”, diz um trecho do depoimento de uma das testemunhas do casal Diniz.

Em 2019, a galeria sediada em São Paulo pediu um acordo judicial a Abílio e Geyze Diniz, oferecendo a devolução do dinheiro pago pelos quadros e o retorno das obras. O casal não aceitou o acordo e insistiu em provar que os quadros eram falsos.

Um perito do Instituto Alfredo Volpi foi nomeado pela Justiça de São Paulo para averiguar a obra e constatou que os quadros não eram do artista.

A Pintura Brasil deverá pagar agora R$ 238 mil aos Diniz: R$ 138 mil, o valor desembolsado pelas obras, por danos materiais; e R$ 100 mil por danos morais.

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metropoles.comGuilherme Amado

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