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Abel Ferreira é cobrado a pagar custa de processo contra jornalista

Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, foi condenado a pagar honorários advocatícios ao perder uma ação para o jornalista Mauro Cezar Pereira

atualizado

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Abel Ferreira, treinador do Palmeiras - Metrópoles
1 de 1 Abel Ferreira, treinador do Palmeiras - Metrópoles - Foto: Wagner Meier/Getty Images

O técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, decidiu não recorrer da decisão judicial que o condenou a pagar honorários advocatícios num processo movido contra o jornalista Mauro Cezar Pereira. Como a ação transitou em julgado, os advogados de Mauro Cezar e da Jovem Pan pediram para a Justiça de São Paulo obrigar o treinador a pagar R$ 10.700 em “verbas de sucumbência”, ou seja, a remuneração da parte vencedora.

Abel Ferreira buscou a Justiça para cobrar indenização de R$ 50.000 de Mauro Cezar por danos morais. O técnico alegava que o jornalista proferiu falas “injuriosas”, com “conotação xenofóbica”, ao declarar que o palmeirense apresentou “visão de colonizador” quando teceu comentários sobre o comportamento de um jogador. As falas sobre o treinador, de nacionalidade portuguesa, foram feitas durante um programa da Jovem Pan.

Em novembro do ano passado, a juíza Renata Martins de Carvalho entendeu que Mauro Cezar apenas emitiu opinião contrária e “não falseou dados para manipular a opinião pública para atingir a honra e a imagem” de Abel Ferreira. A magistrada ainda condenou o treinador a pagar os honorários dos advogados que defenderam o jornalista e a Jovem Pan.

A decisão era passível de recurso, mas Abel Ferreira não fez contestações no prazo estipulado pela Justiça. Como também não efetuou o pagamento dos honorários, os advogados João Henrique Chiminazzo e José Frederico Cimino Manssur ingressaram, neste mês, com pedidos para o técnico ser intimado a quitar os valores, sob pena de aplicação de multa em caso de descumprimento.

“Obtivemos êxito no processo e o Abel Ferreira foi condenado a pagar o que chamamos de verbas de sucumbência. Como não houve o cumprimento voluntário por parte dele, ingressamos com o cumprimento de sentença para fazer valer a determinação judicial”, disse Chiminazzo, que defendeu Mauro Cezar. Manssur representou a Jovem Pan no processo.

A defesa de Abel Ferreira não quis comentar o caso.

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metropoles.comGuilherme Amado

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