Tem gerado impaciência no entorno de Jair Bolsonaro a permanência do governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, no Republicanos, depois de sinalizações de que migraria para o PL, sigla oficial do bolsonarismo.

“Tarcísio já disse três vezes que ia sair, mas não cumpriu”, resumiu um interlocutor frequente de Bolsonaro.

Também não tem passado despercebido o afastamento de Eduardo Bolsonaro, filho de Bolsonaro com base eleitoral em São Paulo, em relação ao governo Tarcísio, assim como a manutenção do protagonismo de Gilberto Kassab, presidente do PSD e persona non grata no bolsonarismo.

Apesar das críticas, esses aliados de Bolsonaro não veem muita margem para ações do presidente, que não romperá com aquele que é atualmente seu mais poderoso aliado, à frente do estado mais rico e populoso do país.

Sobre a permanência de Tarcísio no Republicanos, há quem diga que ele não gostaria de estressar o partido até a conclusão da privatização da Sabesp, cujas ações irão ao mercado em 19 de julho.

Outro fator considerável na possível migração partidária do governador paulista é a movimentação de Marcos Pereira, presidente do Republicanos, em busca de apoio do governo para disputar a presidência da Câmara, em fevereiro de 2025.

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