A herança de Marçal que limita Boulos no segundo turno
Aliados de Boulos atribuem papel importante a Marçal no alto índice de rejeição a Boulos
atualizado
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Aliados de Guilherme Boulos têm atribuído parte da consolidação dos altos índices de rejeição ao candidato do PSol na disputa paulistana aos incessantes ataques de Pablo Marçal, ainda no primeiro turno da campanha.
À parte as notícias falsas a respeito do uso de drogas, que culminaram no laudo falso da véspera da eleição, a leitura de políticos no entorno de Boulos sobre a influência de Marçal na rejeição ao psolista leva em conta particularmente as pechas de “invasor” e “extremista” que o ex-coach vivia atribuindo a Boulos — e que agora, no segundo turno, têm sido impingidas por Ricardo Nunes ao psolista.
O número de eleitores que respondem nas pesquisas não votar de jeito nenhum em Guilherme Boulos cresceu em relação à eleição de 2020, quando ele foi derrotado no segundo turno por Bruno Covas. Naquele ano, a rejeição a Boulos estava na casa dos 40% às vésperas da votação final.
No mais recente Datafolha, no entanto, a rejeição ao deputado foi a 56%, número proibitivo às chances de vitória de qualquer candidato em uma disputa mano a mano. Líder das pesquisas, Nunes apareceu com rejeição de 35% no levantamento.
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