A “faculdade conservadora” de Eduardo Bolsonaro
O curso, que terá em sua maioria candidatos do PL como professores, conta até com aulas sobre “como votar em 2022”
atualizado
Compartilhar notícia
Eduardo Bolsonaro criou uma “minifaculdade do conservadorismo”, como ele mesmo definiu, para educar pessoas que têm interesse em “fugir do marxismo cultural” supostamente ensinado nas faculdades brasileiras. O curso, que terá em sua maioria candidatos do PL como professores, conta até com aulas sobre “como votar em 2022”.
O filho do presidente, que é candidato à reeleição pelo PL, anunciou o curso em uma live com o blogueiro bolsonarista Nikolas Ferreira, candidato do partido à Câmara dos Deputados por Minas Gerais, na noite de segunda-feira (16/5).
Entre os professores, estão bolsonaristas que nunca disputaram cargo, como o ex-jogador de vôlei Maurício de Souza, Damares Alves, Mário Frias e Alexandre Ramagem.
Segundo Eduardo, o curso é um “preparatório para enfrentar as mentiras da esquerda e para assumir um papel na defesa do Brasil”. Entre os tópicos que serão ensinados, estão jornalismo, feminismo, defesa do agro e ativismo judicial, ou melhor, o que Eduardo Bolsonaro acha que é o jornalismo, feminismo, defesa do agro e ativismo judicial.