Vinte anos depois do último livro de Gabriel García Márquez (Gabo ainda era vivo em 2004 quando lançou “Memórias de minhas putas tristes”), chega em menos de duas semanas às livrarias o novo livro do colombiano, “Em agosto nos vemos”. Póstumo, o romance é tratado como a aposta editorial do ano não só no mercado de língua espanhola, mas em todo o mundo dos livros. O lançamento em 6 de março, aliás, é global.

A capa é da designer espanhola Nora Grosse, sobre ilustração do também espanhol David de las Heras, e será a mesma em todo o mundo. A tradução para o português do Brasil foi de Eric Nepomuceno.

O romance conta a história de Ana Magdalena Bach, que todo mês de agosto pega uma barca para uma ilha caribenha onde deposita um ramo de gladíolos no túmulo de sua mãe. Hospeda-se no mesmo hotel da ilha, come sempre o mesmo sanduíche de presunto e queijo no bar do hotel e depois sobe para o quarto. O ritual se repete anualmente até o dia em que um homem a convida para uma bebida.

O drink avança para uma noite no quarto dela, onde ela esquece os hábitos, o marido e os filhos. A partir daí, a vida muda para sempre. E em todos os agostos ela passa a viajar à ilha para lembrar a mãe e, por que não?, para escolher um amante diferente a cada ano.