Vídeo. Clientes disputam cebolas a R$ 0,99 o quilo em supermercado
Clientes de um supermercado de Planaltina, no Distrito Federal, competiram para pegar as cebolas que estavam à venda por R$ 0,99 o quilo
atualizado
Compartilhar notícia
Em tempos de alta na inflação, promoções de produtos essenciais na dispensa são disputadas. Foi o que aconteceu durante a inauguração de um supermercado em Planaltina, no Distrito Federal, quando clientes competiram por cebolas que estavam à venda por R$ 0,99 o quilo.
Veja as imagens:
Para atrair a atenção de clientes durante a inauguração, o Atacadão Dia a Dia de Planaltina colocou frutas, legumes e verduras ao preço de R$ 0,99, na quarta-feira (27/4) e no domingo (1º/5).
Além da cebola, batata, limão, laranja, banana-nanica, mamão formosa, beterraba, melancia e outros produtos entraram na promoção que gerou a digladiação.
O quilo da cebola é vendido, em média, por R$ 6,50 na Central de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF).
A cebola foi o produto alimentício que mais teve alta no preço no início deste ano. Em janeiro de 2022, o valor do legume subiu 17,09%, segundo dados nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A senadora e pré-candidata a governador Leila Barros (PDT) comentou o assunto nas redes sociais. A parlamentar disse que “a briga pela cebola em preço promocional é um reflexo da economia estagnada e do mercado de trabalho precarizado, que provocam uma redução no poder de compra das famílias”.
“Triste ocorrido”
O Atacadão Dia a Dia se pronunciou sobre as imagens que circulam nas redes sociais. Em nota, a empresa lamentou a situação e frisou que não compactua com atos violentos.
“Para a inauguração da loja de Planaltina-DF, o Dia a Dia selecionou ofertas especiais também na seção do hortifrúti, o que causou o triste ocorrido exposto nas imagens que circulam nas redes sociais. Nossa intenção é sempre oferecer qualidade, variedade e preços baixos em nossos estabelecimentos, pois faz parte da missão do grupo. Reiteramos que nenhuma ação promocional justifica a violência”, afirmou.