A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Distrito Federal (OAB-DF) vai homenagear o juiz Ben-Hur Viza com a medalha Myrthes Gomes de Campos. Considerada a mais alta comenda da entidade, a honraria é tradicionalmente concedida a advogadas e autoridades com atuação efetiva no cenário jurídico do DF na defesa dos direitos, interesses e da valorização das mulheres.
Ben-Hur é juiz titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar e integrante do Núcleo Judiciário da Mulher do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). É também coordenador do Projeto Maria da Penha Vai à Escola (MPVE), que tem como objetivo educar para prevenir e coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.
Além dele, 11 advogadas serão homenageadas. A escolha dos nomes foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Pleno da Seccional, instância máxima deliberativa da OAB-DF.
Figuram na lista a senadora Mara Gabrilli (PSDB), a deputada federal Margarete de Castro Coelho (PP-PI) e a ex-procuradora-geral do Distrito Federal Paola Aires Corrêa Lima.
Confira todos os homenageados:
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Alessandra Camarano. Advogada e atual presidente da Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat)
Divulgação/ OAB-DF
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Carla Patrícia Frade Nogueira Lopes. Professora e fundadora do Instituto Avançado de Direito (IAD). Na magistratura, tomou a frente de várias manifestações contra o machismo institucional
Divulgação/ IAD
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Dora Cavalcanti. Advogada e criadora do The Innocence Project, que revê casos criminais de presos já condenados em que haja provas de sua inocência
Reprodução/Facebook
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Mara Gabrilli. Graduada em Psicologia pela Universidade Paulista e em Comunicação Social e Psicologia pela Escola Superior de Propaganda e Marketing. Mara Gabrilli é senadora e ex-deputada, ocasião em que foi relatora da Lei Brasileira de Inclusão
Reprodução/Facebook
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Margarete de Castro Coelho. Advogada e deputada federal pelo Piauí, foi vice-governadora, tendo sido a primeira mulher eleita ao cargo no estado
Reprodução/ Camara dos Deputados
6 de 12Reprodução/TST
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Neide Malard. Advogada e professora na área de Direito Econômico e Financeiro, com diversas publicações. Atualmente aposentada, foi uma das primeiras professoras mulheres do programa de mestrado e doutorado do UniCEUB
Reprodução
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Nicola Motta. Advogada da União aposentada, teve papel fundamental na criação da Advocacia-Geral da União (AGU). Fundadora da Associação Nacional dos Membros das Carreiras da Advocacia-Geral da União (Anajur), é uma referência na luta pela igualdade de gênero
Reprodução/ Anajur
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Paola Aires Corrêa Lima. Primeira mulher a chefiar a Procuradoria-Geral do Distrito Federal. Ativista na luta pelos direitos das mulheres, foi coordenadora da Procuradoria Administrativa do DF (Procad-DF) e chefe da Procuradoria Fiscal (ProFIS)
Reprodução/GDF
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Sílvia Souza. É advogada e assessora jurídica da ONG Conectas. Realizou a sustentação oral no STF em defesa da prisão somente após o trânsito em julgado
Reprodução/ TV Senado
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Silvia Pimentel. É professora doutora da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Integrante do Comitê sobre a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres da Organização das Nações Unidas de 2005 a 2016, e presidente em 2011-2012. Membro do Conselho Consultivo do Comitê Latino-Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos das Mulheres e coordenadora da Clínica de Direitos Humanos da PUC-SP Maria Augusta Thomaz. Participou também da Assembleia Nacional Constituinte. É uma das juristas brasileiras mais reconhecida internacionalmente
Divulgação
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Ben-Hur Viza é juiz titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar e integrante do Núcleo Judiciário da Mulher do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT)
Divulgação/ TJDFT
A medalha carrega o nome da primeira mulher a exercer a advocacia no Brasil. Natural de Macaé, no estado do Rio de Janeiro, Myrthes Gomes de Campos concluiu o bacharelado em Direito em 1898, mas, por ser mulher, apenas em 1906 conseguiu ingressar no quadro de sócios efetivos do Instituto dos Advogados do Brasil, condição necessária para o exercício profissional da advocacia à época.
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