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TRT-10 suspende julgamento e maior greve dos metroviários do DF continua

A paralisação dos empregados do Metrô-DF dura seis meses. É a maior da história da categoria

atualizado

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Arthur Menescal/Especial para o Metrópoles
Greve no Metrô-DF
1 de 1 Greve no Metrô-DF - Foto: Arthur Menescal/Especial para o Metrópoles

O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) suspendeu, nesta quinta-feira (7/10), o julgamento sobre a greve dos metroviários do Distrito Federal, que dura seis meses. Esta é a maior paralisação da história da categoria.

A Primeira Seção Especializada do TRT-10 deve voltar a debater questões relacionadas à greve, nos próximos dias, em sessão extraordinária. Entre os assuntos a serem esclarecidos, estão cláusulas do acordo coletivo de trabalho e eventual desconto no salário dos empregados, referente aos dias parados.

Os trabalhadores e o Metrô-DF tentaram negociar, mas não houve acordo; por isso, o caso foi ao Judiciário. Os metroviários reclamam de cortes em salários e benefícios como alimentação e transporte.

Os trens do Metrô-DF têm rodado com 80% da frota nos horários de pico durante a greve, devido a uma decisão do TRT, que levou em consideração a pandemia da Covid-19. Nesse período, 60% dos trens devem funcionar nos horários de menor movimento.

O Metrô-DF é composto por 29 estações, das quais 27 estão em atividade. A frota atual é de 32 trens, mas funcionam, em dias normais, apenas 24, por causa de diversos fatores – entre eles, a limitação energética. Com a greve, só 19 trens estão operando em dias úteis, nos horários de pico. O número fica ainda menor em fins de semana e feriados.

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O garçom Silvio Heleno, 49,  destaca o aumento na duração entre as viagens
A biomédica Maria Stella, 25, teme a contaminação por Covid-19
Morador de Águas Claras, o professor James Souza, 48 anos, tem sentido esse impacto ao longos dos 90 dias
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Segundo passageiros, a greve tem gerado aglomerações no momento de pandemia

Hugo Barreto/ Metrópoles
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A biomédica Maria Stella, 25, teme a contaminação por Covid-19

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Morador de Águas Claras, o professor James Souza, 48 anos, tem sentido esse impacto ao longos dos 90 dias

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Advogado do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do DF (Sindmetrô-DF), Matheus de Figueiredo Corrêa da Veiga, do Escritório Corrêa da Veiga Advogados, disse que, aproximadamente, 2% das cláusulas precisam ser julgadas para que a greve chegue ao fim.

“O julgamento foi suspenso com parcial provimento do pedido contraposto feito pelos metroviários. A Primeira Seção Especializada do TRT-10 entendeu que a greve é legal”, afirmou.

Em nota, o Metrô-DF disse que “em audiência realizada nesta quinta-feira, 7/10, o TRT da 10ª Região considerou a greve dos metroviários legal, determinou corte de ponto de empregados grevistas e extinguiu o processo de dissídio econômico apresentado pelo Sindicato dos Metroviários.”

“Agora, o Metrô-DF vai aguardar o julgamento da ação de dissídio impetrada pela Companhia, que foi suspenso hoje e ainda não tem data prevista para ser retomado”, pontuou.

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