TRE-DF orienta eleitores a evitarem horários de pico no 2º turno
O presidente do TRE-DF, desembargador Roberval Belinati, explicou o porquê das filas no 1º turno e anunciou medidas para evitar o problema
atualizado
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O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), desembargador Roberval Belinati, disse que a Corte orientará os eleitores a evitarem os horários de pico, entre as 10h e as 11h e das 16h às 17h, para que não haja filas.
A medida integra série de ações que o TRE-DF tomará no 2º turno para evitar que as longas filas registradas no domingo (2/10), durante o 1º turno das eleições, se repitam no próximo dia 30. Em algumas seções, houve demora de até 3h.
“Redistribuiremos melhor as urnas nas escolas, dando mais espaço entre uma seção e outra, para evitar aglomeração nos locais. E intensificaremos a orientação aos agentes eleitorais para ampliar a celeridade do atendimento aos eleitores”, disse Belinati.
O presidente do TRE-DF agradeceu os 34 mil mesários pelo trabalho desempenhado no 1º turno. “O trabalho maravilhoso e o empenho dos agentes eleitorais foram fundamentais para que alcançássemos, pela quarta vez consecutiva, o primeiro lugar nacional na totalização de votos. Agradeço a todos por dedicarem parte de suas vidas e de seus talentos para a promoção de eleições limpas, transparentes e auditáveis”, afirmou.
Confira parte fala de Belinati sobre o diagnóstico do 1º turno e as ações para o 2º turno no TRE-DF:
“A percepção sobre as seções que apresentaram congestionamento no acesso parte de uma premissa multifatorial. Em primeiro lugar, razão de comparecimento em massa de eleitores em horário de pico, entre 10 e 11h, e entre 16 e 17 h, em alguns locais de votação. Detectamos, ainda, falha, em alguns locais, na distribuição das seções, que ficaram muito próximas e deveriam ficar em salas mais distantes, o que não foi observado na montagem nos locais.
“Observamos, ainda, que houve dificuldade na validação da biometria em alguns locais, especialmente de urnas de modelo mais antigo. Além disso, alguns eleitores não levaram a chamada cola eleitoral ou tiveram dificuldade na digitação dos números de seus candidatos. Em relação ao planejamento, detectamos que algumas urnas tiveram mais de quatrocentos eleitores cadastrados e que 42 urnas quebraram e tiveram que ser substituídas, o que também causou atrasos na votação.
Por fim, destacamos que se trata de eleição geral com características únicas desde a redemocratização do país, com um grande engajamento das correntes políticas, e que gerou expectativa no eleitorado e incentivou uma presença maciça de famílias inteiras nos locais de votação de forma concomitante.”