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Terracap vende lote mais caro já comercializado no DF por R$ 406,6 mi

A Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) vendeu por meio de licitação o imóvel no Guará com 165 mil metros quadrados

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A Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) vendeu o lote mais caro já comercializado na capital federal por R$ 406,67 milhões. Trata-se de um terreno de 165 mil metros quadrados no Guará, ao lado do Park Shopping.

Veja imagens do lote mais caro comercializado no DF:

 

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O complexo aquático poderia explorar o espaço por 30 anos, prorrogáveis pelo mesmo período
A previsão era receber 700 mil visitantes por ano
Mas as obras foram interrompidas nas primeiras escavações
Foram encontrados no subsolo do terreno dutos de águas pluviais do DF
Com as negativas do GDF quanto a remover os canais, os empresários pediram a rescisão do contrato
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Em 1996, o consórcio Wet’n Wild Brasília venceu concorrência da Terracap pelo direito de uso do terreno próximo ao ParkShopping

Bruno Pimentel/Especial para o Metrópoles
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O complexo aquático poderia explorar o espaço por 30 anos, prorrogáveis pelo mesmo período

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A previsão era receber 700 mil visitantes por ano

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Mas as obras foram interrompidas nas primeiras escavações

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Foram encontrados no subsolo do terreno dutos de águas pluviais do DF

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Com as negativas do GDF quanto a remover os canais, os empresários pediram a rescisão do contrato

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Há 22 anos, os investidores tentam, na Justiça, recuperar o dinheiro aplicado

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O terreno na área nobre continua desocupado

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Duas construtoras ofereceram lances durante a licitação, nesta sexta-feira (17/12). A vencedora foi a Emplavi, com oferta de R$ 406,67 milhões. O valor é R$ 53,67 milhões maior do que o mínimo exigido no edital, de R$ 353 milhões.

O presidente da Terracap, Izidio Santos, disse à coluna que esse é um dos melhores lotes que a agência tem. “Já se tentou comercializar este terreno no passado, mas não deu certo. Hoje, a licitação foi positiva e conseguimos vendê-lo. Este lote deve abrigar um dos maiores empreendimentos de Brasília”, afirmou.

Diretor de Comercialização da Terracap, Júlio César de Azevedo Reis disse que o espaço pode ser utilizado para diversos fins, a critério do novo dono. É possível, por exemplo, construir um grande atacadista, um hospital ou um conjunto residencial.

“Este imóvel foi criado a partir da desafetação de uma parte do Parque do Guará. Nós fizemos uma troca: 160 mil metros quadrados foram subtraídos do Parque do Guará e, em compensação, o Parque do Guará ganhou 600 mil metros quadrados. O saldo foi positivo para o parque e para a população de Brasília, que, em breve, vai poder contar com uma nova opção de moradia, de comércio ou de prestação de serviço em um grande vazio urbano da nossa cidade”, afirmou Reis.

Processo

Com o resultado da licitação divulgado nesta sexta, a próxima fase da compra será a de apresentação dos documentos necessários para dar continuidade ao negócio.

Vencedora do edital, a Emplavi terá dois dias úteis após a publicação da venda do terreno no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) para completar o valor de 30% de entrada. De caução, a construtora já pagou 5% do montante oferecido, ou seja, R$ 20.333.500. O que falta do montante será pago em 35 meses.

Também na licitação desta sexta-feira, a Terracap disponibilizou 103 terrenos. Ao todo, 48 lotes foram vendidos no leilão, o que deve gerar R$ 540 milhões aos cofres públicos.

Histórico

Em 2o18, a negociação do terreno tinha se tornado alvo de questionamentos e acabou suspensa. Em setembro daquele ano, a área foi retirada do edital por falta de licenciamento ambiental do lote, que fica às margens da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia). A área para construção no local chega a 328,1 mil metros quadrados.

Confira o local do terreno:

Wet’n Wild

Em 1996, há mais de duas décadas, o consórcio do parque aquático Wet’n Wild venceu concorrência da Terracap para explorar o terreno que foi vendido nesta sexta. No entanto, as obras foram interrompidas nas primeiras escavações, quando os empreiteiros se depararam com dutos da rede de águas pluviais.

Após negativas do GDF para mover os canais da região, mesmo se tratando de uma concessão pública, os empresários pediram a rescisão do contrato, a devolução do valor investido e a indenização do lucro cessante (montante que seria recebido caso a parceria tivesse sido bem-sucedida). O caso foi alvo de discussão judicial no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas a empresa perdeu os recursos, liberando, assim, o terreno para negociação.

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