Após divulgar que 5 mil servidores do Ministério da Saúde e 1,2 mil da Anvisa começaram a ser vacinados contra a Covid-19, o Ministério da Saúde divulgou que profissionais de outros seis órgãos também têm o direito de serem imunizados dentro da lista de prioridade.

Segundo o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19 (PNO), profissionais da EBSERH, Funasa, Conass, Conasems, OPAS e Fiocruz também estão incluídos na fase que imuniza profissionais da saúde.

Para os trabalhadores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacinação começou em 20 de maio. Já os que atuam no Ministério da Saúde tomaram as primeiras doses em 24 de maio. Somando os dois órgãos, são 6,2 mil pessoas a serem imunizadas. Os colaboradores da administração central da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) começarão a vacinação na sexta-feira (28/5). Nesse caso, serão 456 pessoas da administração central.

O Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO) estabelece que estão incluídos, no grupo de trabalhadores da saúde, os funcionários “dos serviços de saúde públicos e privados, tanto da urgência quanto da atenção básica, envolvidos diretamente na atenção/referência para os casos suspeitos e confirmados de Covid-19”.

No item 2.6, a Nota Técnica nº 637 destaca: “Considera-se que os profissionais do Ministério da Saúde são pertencentes à gestão à saúde, na qual devem ser vacinados na etapa correspondente a ‘demais trabalhadores da saúde’, considerando que não pertencem à linha de frente, ainda que pontualmente desenvolvam atividades in loco“.

Em Brasília

Os funcionários do Ministério da Saúde começaram a ser vacinados contra Covid-19 em Brasília no dia 24 de maio. A imunização ocorre em tenda instalada nas proximidades da Praça dos Cristais. Os servidores e colaboradores foram informados da inclusão na lista de prioridades pelo Ministério da Saúde por meio de circular.

Cerca de 70 profissionais do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) também serão vacinados. A imunização deles começou no mesmo dia em que os profissionais da pasta federal da Saúde.

No Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), serão 30 colaboradores vacinados. Em nota, a entidade ressaltou que a Lei nº 12.466, de 2011, reconheceu legalmente o Conass como entidade representativa dos entes estaduais nas instâncias do SUS, para tratar de matérias referentes à saúde.

Disse ainda que “os trabalhadores do Ministério da Saúde, Anvisa, Ebserh, Funasa, Fiocruz, OPAS, CONASS e CONASEMS só foram incluídos depois que todos os demais trabalhadores de saúde já haviam sido contemplados, seguindo o previsto no PNO”.

Na Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), serão imunizadas 150 pessoas, também com lista entre as prioridades. “Os funcionários da OPAS e OMS obedecem à vacinação estabelecida pelos calendários e as listas de prioridades estabelecidas pelas autoridades de saúde dos países onde residem”, informou a OPAS por nota.

Conforme explicou a secretaria à coluna Grande Angular, os servidores fazem parte do público prioritário na categoria de profissionais da Saúde. “A liberação da vacinação desse grupo foi, inclusive, orientada pela coordenação do PNI, por meio da Nota Técnica nº 637/2021-CGPNI/DEIDT/SVS/MS”, disse a pasta distrital.

8 mil doses

Em 20 de maio, o secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, anunciou que Ministério da Saúde liberaria cerca de 8 mil doses para vacinar exclusivamente servidores da área de Saúde e que atuam em órgãos públicos federais localizados na capital da República.

A Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa) foi a primeira a ter um posto exclusivo para imunização dos servidores. No total, foram destinadas 1,2 mil doses, segundo a Secretaria de Saúde distrital, também para a tenda instalada nas proximidades do Quartel General do Exército e da Praça dos Cristais, em Brasília.

De acordo com dados da pasta de Saúde do DF, atualizados às 19h30 de segunda-feira, 595.340 pessoas foram vacinadas com a primeira dose e 305.933 com a segunda aplicação.

Colaborou Rebeca Borges