metropoles.com

STJ nega liberdade a advogado que atropelou mulher após briga

Paulo Ricardo Moraes Milhomem atropelou e passou por cima de Tatiana Matsunaga no Lago Sul, em Brasília, após briga de trânsito

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução
Foto 3x4 de homem branco, de cabelos pretos, usando terno e gravata pretos, além de camisa branca
1 de 1 Foto 3x4 de homem branco, de cabelos pretos, usando terno e gravata pretos, além de camisa branca - Foto: Reprodução

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Sebastião Reis Júnior negou, nesta terça-feira (28/6), habeas corpus ao advogado que atropelou a servidora pública Tatiana Matsunaga, no Lago Sul, após uma briga de trânsito.

Veja as imagens do atropelamento:

5 imagens
Tatiana saiu do carro para falar com Paulo Ricardo
Segundos depois de pegar um objeto no próprio carro, ela foi atropelada
Marido e filho da vítima presenciaram a cena
Em seguida, Paulo Ricardo deixou o local do crime
1 de 5

Motoristas discutiram antes de atropelamento

Reprodução
2 de 5

Tatiana saiu do carro para falar com Paulo Ricardo

Reprodução
3 de 5

Segundos depois de pegar um objeto no próprio carro, ela foi atropelada

Reprodução
4 de 5

Marido e filho da vítima presenciaram a cena

Reprodução
5 de 5

Em seguida, Paulo Ricardo deixou o local do crime

Reprodução

Paulo Ricardo Moraes Milhomem atropelou e passou por cima de Tatiana na frente da casa dela, no Lago Sul, após persegui-la depois de uma discussão no trânsito. O marido e o filho da vítima, de 8 anos, presenciaram toda a cena. O caso ocorreu em 25 de agosto de 2021 e, desde então, o advogado está preso.

O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) denunciou o motorista por tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil. Depois do atropelamento, Tatiana teve sequelas graves e continua sob cuidados médicos em casa.

Servidora atropelada após briga de trânsito tem sequelas neurológicas

O advogado alegou, em depoimento à Justiça, que atropelou a mulher sem querer e não tinha intenção de machucá-la. Ele afirmou que “aproveitou o momento em que a vítima chegou um pouco para o lado, tendo a certeza de que ela sairia totalmente da frente quando o veículo passasse”.

Na última sexta-feira (24/6), o desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) Roberval Casemiro Belinati negou habeas corpus e manteve a prisão de Milhomem.

O desembargador que analisou o habeas corpus disse que a manutenção da prisão preventiva é necessária. “Não se vislumbra, em princípio, o cabimento das medidas cautelares diversas da prisão, porquanto se mostram ineficazes e inadequadas para a garantia da ordem pública, diante da gravidade concreta da conduta do paciente”, escreveu Belinati na decisão.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?