STF rejeita queixa-crime contra Bolsonaro por injúria sobre sigla CPX
Morador do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, processou Bolsonaro por injúria após presidente associar agenda de Lula ao tráfico
atualizado
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski rejeitou uma queixa-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) por injúria.
Um homem que alega ser morador do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, entrou com ação no STF contra Bolsonaro após o atual presidente associar a ida de Lula (PT) à comunidade carioca com apoio do tráfico.
Na ocasião, Lula usou um boné com as iniciais CPX, que significa “complexo das favelas”. Militantes bolsonaristas, contudo, divulgaram informações falsas de que a sigla representaria relação com o crime organizado.
O próprio Bolsonaro disse que a agenda de Lula no Alemão “não tinha um policial do seu lado, só traficante”.
O autor da ação, João Pedro de Souza e Silva, disse que participou da caminhada do então candidato petista no complexo e se sentiu “profundamente desonrado com as falas preconceituosas do atual presidente”.
Lewandowski, contudo, negou seguimento da queixa-crime na Corte, em decisão do dia 26 de outubro. O ministro do STF apontou erros técnicos no pedido.
Leia a íntegra da decisão: