STF dá 10 dias para Bolsonaro falar sobre pedido de ampliação do auxílio emergencial
O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, entrou com uma ação no STF solicitando diversas medidas de combate à fome no país
atualizado
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli deu 10 dias para que o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), preste informações sobre pedidos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) por medidas de combate à fome, incluindo a ampliação do auxílio emergencial no valor de R$ 600.
Em despacho publicado nesta segunda-feira (4/10), Toffoli ressaltou que a questão debatida no processo é “relevante”. A partir dessa justificativa, o magistrado adotou o rito que prevê julgamento do tribunal de forma definitiva após a manifestação da Presidência, do advogado-geral da União e do procurador-geral da República.
Representada pelo presidente nacional, Felipe Santa Cruz, a OAB solicitou ao STF liminar para que determine a revogação da Medida Provisória nº 870, que extinguiu o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). Na ação, a entidade citou que o órgão era “responsável pela construção histórica de políticas públicas centradas no combate à fome”.
Em relação ao Bolsa Família, a OAB pediu a inclusão automática das pessoas em situação de pobreza e pobreza extrema, a partir da comprovação da elegibilidade pelo critério de renda, além do reajuste do valor da renda per capita que define a entrada no programa e os subsídios concedidos com os benefícios.
No mérito, a OAB quer que seja determinada a retomada e a ampliação do auxílio emergencial no montante de R$ 600, o reajuste no valor do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), entre outras medidas relacionadas ao combate à fome no país.