Servidores do Ministério do Trabalho encerram greve após um mês
Ministro se comprometeu a instituir um grupo permanente de discussão das condições de trabalho na pasta federal
atualizado
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Após reunião com o ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, servidores públicos federais da pasta decidiram suspender a greve.
A decisão foi divulgada nessa quarta-feira (25/5), pela Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) e pela Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps).
A greve durava mais de um mês em diversos estados, segundo os sindicatos, e ocorreu por revindicação ao aumento do salário do funcionalismo público.
Na reunião, o ministro José Carlos Oliveira se comprometeu, sob a condição de encerramento da greve, instituir um grupo permanente de discussão das condições de trabalho no Ministério do Trabalho, autorizar termo de acordo para compensação de horas por participação de greve, bem como discutir um plano de carreira dos servidores.
Leia aqui a ata da reunião.
Greves pelo país
No início do mês de maio, outras categorias também cruzaram os braços em busca de reajuste salarial.
As mobilizações do funcionalismo público ganharam força depois dos contundentes acenos do presidente Jair Bolsonaro (PL) às carreiras policiais. A pressão deu resultado, e o governo recuou, anunciando reajuste linear de 5% para todas as categorias da União.
O valor, no entanto, é considerado inadequado pelos servidores. A porcentagem mínima para repor as perdas salariais sofridas, segundo eles, desde o início da atual gestão do Palácio do Planalto, seria de 19,99%, chamado de “reajuste salarial emergencial”.
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