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Servidora atropelada após briga de trânsito tem sequelas neurológicas

O advogado Paulo Ricardo Moraes Milhomem atropelou propositalmente Tatiana Matsunaga após discutirem no trânsito

atualizado

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Divulgação/Arquivo pessoal
Mulher sorri para foto
1 de 1 Mulher sorri para foto - Foto: Divulgação/Arquivo pessoal

A servidora pública que foi atropelada no Lago Sul, em Brasília, após uma briga de trânsito está com sequelas neurológicas. O diagnóstico consta em um laudo apresentado à Justiça.

Aos 40 anos, Tatiana Thelecildes Fernandes Machado Matsunaga foi atingida pelo carro dirigido pelo advogado Paulo Ricardo Moraes Milhomem na porta da casa dela, no dia 25 de agosto de 2021. O marido e o filho de Tatiana, um garotinho de 8 anos, presenciaram o atropelamento.

Veja imagens do atropelamento:

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Tatiana saiu do carro para falar com Paulo Ricardo
Segundos depois de pegar um objeto no próprio carro, ela foi atropelada
Marido e filho da vítima presenciaram a cena
Em seguida, Paulo Ricardo deixou o local do crime
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Motoristas discutiram antes de atropelamento

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Tatiana saiu do carro para falar com Paulo Ricardo

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Segundos depois de pegar um objeto no próprio carro, ela foi atropelada

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Marido e filho da vítima presenciaram a cena

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Em seguida, Paulo Ricardo deixou o local do crime

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A mulher, servidora da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), ficou internada em um hospital particular de Brasília por três meses. Ela foi para casa, onde continua sob cuidados médicos.

Laudo apresentado à Justiça e anexado no processo diz que Tatiana tem confusão mental, episódios de “amnésia retrógrada, delírios persecutórios e alucinações visuais”. “Tatiana demonstra alteração da consciência da atividade do eu, o que pode gerar intenso sofrimento psíquico.”

“Ela tem prejuízo da manutenção da atenção e defeito de campo visual esquerdo; leve hemiparesia esquerda (paralisia que impossibilita movimentos); prejuízo da sensibilidade em parte da face e no corpo esquerdo; e tem relato de diplopia (visão dupla de um só objeto)”, relata outro trecho.

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Tatiana Matsunaga deixou o hospital para ficar sob cuidados médicos em casa
Tatiana foi atropelada na frente de casa, no Lago Sul
Maria Celeste Machado e Luiz Sérgio Machado, pais de Tatiana Machado Matsunaga, que é servidora da Adasa e foi atropelada após briga de trânsito
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Paulo Ricardo Milhomem permanece preso por atropelar mulher no Lago Sul após briga de trânsito

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Tatiana Matsunaga deixou o hospital para ficar sob cuidados médicos em casa

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Tatiana foi atropelada na frente de casa, no Lago Sul

Hugo Barreto/Metrópoles
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Maria Celeste Machado e Luiz Sérgio Machado, pais de Tatiana Machado Matsunaga, que é servidora da Adasa e foi atropelada após briga de trânsito

Hugo Barreto/Metrópoles

Milhomem continua preso. Na segunda-feira (28/3), o juiz Frederico Ernesto Cardoso negou mais um pedido de liberdade e manteve a prisão preventiva por entender que é o meio necessário para “preservação da ordem pública”.

O advogado responde por tentativa de homicídio qualificado. A primeira audiência do caso está marcada para esta quarta-feira (30/3). Na ocasião, Milhomem deverá ser ouvido.

A defesa de Milhomem pediu que a vítima fosse ouvida. Mas, segundo o juiz responsável pelo processo, a mulher apresenta “sequelas neurológicas e não possui capacidade de prestar depoimento”.

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