Senado não vota emenda que garantia paridade salarial entre PCDF e PF
O líder do governo federal no Senado, Jaques Wagner, prometeu criar um grupo de trabalho para discutir a reivindicação dos policiais civis
atualizado
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O Senado Federal não colocou em votação, nesta quarta-feira (29/5), a emenda que pretendia garantir a paridade salarial entre a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e a Polícia Federal (PF).
Na noite dessa terça-feira (28/5), a senadora Leila Barros (PDT) apresentou emenda ao projeto de lei nº 1.213/2024, que aumenta os salários de várias categorias. No caso da PF, a remuneração mensal de um delegado chegará a R$ 41.350 em 2026, o que representa reajuste de 27,48%.
A proposta de Leila determinava que a PCDF recebesse o mesmo aumento concedido à PF. As corporações são “institucionalmente coirmãs” e têm a mesma origem, segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF). A diferença salarial, de acordo com a entidade, é de 23% atualmente.
O Senado aprovou o PL – que já havia recebido o aval da Câmara dos Deputados no dia 21 de maio –, mas não analisou as emendas apresentadas ao projeto. Inicialmente, a coluna publicou que o Senado rejeitou a emenda, porém, o Senado não chegou nem a analisar a proposta específica e concluiu a votação do PL nº 1.213/2024 sem apreciar a emenda.
A reivindicação da paridade entre as corporações deve continuar a ser discutida no Congresso Nacional. O líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), se comprometeu a instalar grupo de trabalho para debater os pedidos da PCDF e, também, dos ex-territórios.
Reajuste
O último reajuste concedido aos policiais civis do DF foi de 18% e 24%, dependendo da categoria, dividido em duas parcelas. A primeira foi paga em julho de 2023 e a última foi incorporada em janeiro de 2024.
Veja como ficaram os salários da PCDF: