Secretário de Segurança do DF defende “transferência rápida” de Marcola
O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, falou à coluna sobre risco da permanência de líderes do crime organizado em Brasília
atualizado
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O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, disse à coluna Grande Angular que “é absolutamente indesejável” manter líderes do crime organizado presos em Brasília, como é o caso do chefe do PCC Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola. Ele voltou à Penitenciária Federal em Brasília no último dia 25 de janeiro.
Assista trecho da entrevista de Sandro Avelar ao Metrópoles:
Sandro Avelar é delegado da Polícia Federal e já atuou como diretor do Sistema Penitenciário Federal. Em entrevista exclusiva à coluna, ele explicou que o protocolo de segurança prevê rodízio de detentos de alta periculosidade entre os cinco presídios federais.
Porém, o secretário afirmou que, no caso de Brasília, a permanência desse tipo de criminoso deve ser passageira para evitar instalação de células do crime na capital federal, que abriga as sedes dos Três Poderes e embaixadas de outros países.
“O que é absolutamente indesejável é que aqui, na capital federal, lideranças com esse potencial de trazer para perto do Distrito Federal outras lideranças, ou aquilo que são chamadas as células do crime organizado, se instalem aqui”, defendeu. “É compreensível que, neste momento, Brasília dê a sua dose de contribuição. Mas isso tem que ser passageiro. Isso tem que ser temporário e, de preferência, que essa transferência [de Marcola] de Brasília para outro presídio seja feita com a maior rapidez possível”, disse Sandro Avelar.
Assista à entrevista de Sandro Avelar, na íntegra: