O secretário da Família e Juventude do Distrito Federal, Rodrigo Delmasso, disse, nesta sexta-feira (28/4), que o projeto de lei que recria a Bolsa Universitária do DF está em vias de conclusão.

Segundo Delmasso informou à coluna, a proposta é que a Bolsa Universitária do DF custeie 50% do curso e a instituição privada dê os outros 50%, de forma que o aluno não tenha nenhuma despesa. O programa deve atender a jovens de 15 a 29 anos em cursos tecnólogos.

“Os cursos tecnólogos são mais rápidos e atendem à necessidade do mercado de trabalho. Queremos aprovar o projeto de lei ainda no primeiro semestre deste ano para dar início ao programa no segundo semestre”, afirmou o secretário.

Para evitar fraudes, a Bolsa Universitária do DF exigirá que o contemplado tenha registro no Cadastro Único. Adolescentes atendidos pelo programa de primeiro emprego Jovem Candango e aqueles com vulnerabilidade social terão prioridade.

A Secretaria da Família e Juventude prevê que o programa tenha orçamento de R$ 5 milhões por ano. Segundo Delmasso, o dinheiro será oriundo da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAP-DF) e quem fará a gestão será a própria secretaria.

O programa Bolsa Universitária do DF foi criado em 2008 e, agora, deve ser reformulado.