Sara Winter se retrata após chamar pesquisadora de “abortista”
A ativista Sara Giromini, que se apresentava como Sara Winter, publicou texto em que diz ter feito acusações “de forma infundada e falsa”
atualizado
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A ativista política Sara Giromini, que se autodenominava Sara Winter até pouco tempo, publicou retratação das ofensas e acusações que fez contra a pesquisadora da Universidade de Brasília (UnB) Debora Diniz.
Sara foi processada por chamar Debora de “a maior abortista do Brasil”. Ela foi condenada a pagar multa e a se retratar em público.
“Por meio desta mensagem, me retrato publicamente das ofensas e acusações que fiz à Professora Debora Diniz, a qual, de maneira infundada e falsa, acusei de ser ‘a maior abortista do Brasil’, bem como de ter desejado a tortura de uma criança de 10 anos elegível ao aborto legal, fatos que não correspondem à verdade”, escreveu Sara.
Sara disse reconhecer “que Debora Diniz é uma pessoa honrada e íntegra, além de pesquisadora de renome nacional e internacional nas áreas de bioética, direitos humanos e saúde, cujo trabalho sempre possuiu sério compromisso com os direitos sexuais e reprodutivos de mulheres e meninas.”
Sara mudou de nome novamente e agora se apresenta como Sara Huff. Veja a íntegra da retratação:
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As acusações de Sara ocorreram no caso da menina de 10 anos submetida a um aborto assistido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), quando a ativista compartilhou de forma criminosa dados da menor, assim como do médico responsável pelo caso, o que possibilitou que grupos fossem ao hospital realizar protestos.
Em 2020, Sara liderou o movimento 300 do Brasil e foi presa pela Polícia Federal (PF). Ela era investigada por ameaças contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).