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Saiba quais regiões do Distrito Federal têm mais casos de dengue

Ceilândia contabiliza 12.983 casos prováveis da doença, maior número absoluto entre as 35 regiões administrativas do Distrito Federal

atualizado

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hospital de campanha atendendo casos de dengue no DF
1 de 1 hospital de campanha atendendo casos de dengue no DF - Foto: Jéssica Ribeiro/Metrópoles

As regiões de Ceilândia, de Taguatinga, do Sol Nascente/Pôr do Sol, de Brazlândia e de Samambaia concentram o maior número de casos prováveis da dengue no Distrito Federal, segundo dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) desta quarta-feira (14/2), aos quais a coluna Grande Angular teve acesso.

Boletim epidemiológico da SES-DF divulgado nesta quarta-feira (14/2) contabiliza 66.361 casos prováveis da doença, registrados entre 31 de dezembro de 2023 e 10 de fevereiro de 2024. O DF tem 23 mortes provocadas por dengue em 2024; outras 66 suspeitas estão sob investigação.

Em relação ao mesmo período do ano passado, a quantidade de notificações aumentou 1.303,9%. Em 2024, Ceilândia figura em primeiro lugar, com 12.983 casos prováveis da doença.

Para atender aos pacientes com dengue na região com maior incidência da doença, o Governo do Distrito Federal (GDF) abriu uma tenda de hidratação; instalou, junto à Força Aérea Brasileira (FAB), o Hospital de Campanha (Hcamp); e reabriu o Hospital do Sol, por meio do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), com capacidade para 60 leitos.

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O HCamp está instalada ao lado da UPA I de Ceilândia, no Setor P Norte
A expectativa é de que o hospital funcione pelo período de 45 dias
A unidade será responsável pelo atendimento de pacientes com casos de dengue mais leves
Hospital do Sol, em Ceilândia, tem espaço para 60 leitos
Hospital de Campanha da FAB foi montado na parte externa do Hospital Cidade do Sol. Área alagou após fortes chuvas registradas no dia 9 de fevereiro
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HCAMP da FAB começou a funcionar nesta segunda-feira (5/2)

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O HCamp está instalada ao lado da UPA I de Ceilândia, no Setor P Norte

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A expectativa é de que o hospital funcione pelo período de 45 dias

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A unidade será responsável pelo atendimento de pacientes com casos de dengue mais leves

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Hospital do Sol, em Ceilândia, tem espaço para 60 leitos

Hugo Barreto/Metrópoles
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Hospital de Campanha da FAB foi montado na parte externa do Hospital Cidade do Sol. Área alagou após fortes chuvas registradas no dia 9 de fevereiro

Bem atrás de Ceilândia, mas em segundo lugar no ranking das regiões administrativas com mais notificações de dengue, está Taguatinga, que registrou 3.772 casos prováveis.

Confira o ranking:

Casos de dengue no DF
Casos de dengue no DF

Dengue: o que você precisa saber sobre a doença

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses 
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias

Joao Paulo Burini/ Getty Images
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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos

Joao Paulo Burini/ Getty Images
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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes

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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos

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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte

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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue

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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão

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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada

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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas

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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas

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