Robério Negreiros denuncia à PCDF que golpista está usando nome dele
O estelionatário oferece vagas de emprego no Grupo Brasfort, da família do deputado distrital. Pelo menos uma pessoa transferiu R$ 500
atualizado
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O deputado distrital Robério Negreiros (PSD) enviou dois ofícios ao delegado-geral da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Robson Cândido, informando sobre um golpista que está usando o nome do parlamentar para tirar dinheiro de pessoas interessadas em vaga de trabalho.
Os alvos foram a Administração do Lago Sul e a Administração do Paranoá, em março de 2021. Uma vítima chegou a transferir R$ 500 para o estelionatário.
Robério relatou ao delegado-geral da PCDF que um homem, que se identificou como Márcio, ligou para a Administração do Lago Sul afirmando que estava falando em nome do deputado. O golpista pediu a indicação de três pessoas de confiança do administrador, Rubens Santoro Neto, para trabalhar como vigilantes da empresa Brasfort, de propriedade da família de Robério. O estelionatário pediu R$ 500 referente a um curso de gestão pública necessário para a lotação, que seria na Câmara Legislativa.
O caso ocorreu em 2 de março. No mesmo dia, pelo menos uma mulher interessada no emprego transferiu o valor solicitado, antes de saber que tratava-se de um golpe. O comprovante de pagamento foi enviado à PCDF.
Situação semelhante ocorreu no dia 30 do mesmo mês, mas, dessa vez, na Administração do Paranoá. Um homem, que também se identificou como Márcio, ligou para o administrador, Sergio Damaceno, oferecendo cinco vagas de vigilante na Brasfort.
À coluna Grande Angular, Robério lamentou o caso. “Não tenho ingerência em qualquer empresa privada. Usam meu nome de forma criminosa por ser parente de proprietários de empresas. Enganar pessoas dessa forma é algo cruel, ainda mais num momento tão delicado em que estamos passando, com aumento crescente do desemprego”, disse.
No último documento direcionado à PCDF, o deputado distrital reiterou o pedido de investigação para que o culpado seja identificado e não faça novas vítimas. A coluna apurou que o assunto está sob investigação na 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul).