A renovação do contrato emergencial que garante o tratamento do chorume produzido no Aterro Sanitário de Brasília (ASB) vai custar R$ 9.687.378. O serviço continuará sendo prestado pela empresa Hydros Soluções Ambientais. O negócio foi fechado com dispensa de licitação e terá validade de 180 dias.

A Hydros foi contratada pela primeira vez em agosto de 2019. O gasto de R$ 2,7 milhões com a empresa sem sede no Distrito Federal garantiu o tratamento de chorume por seis meses. O primeiro contrato expirou na última sexta-feira (07/02/2020).

Como mostrou a Grande Angular, para evitar o transbordamento de chorume e a contaminação do Rio Melchior com o líquido produzido no Aterro Sanitário de Brasília, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) construiu, às pressas, novas lagoas de contenção do rejeito.

O SLU anunciou, no dia 31 de janeiro, plano para reverter o estado de emergência no aterro devido ao vazamento de chorume. Entre as medidas adotadas, estão a construção dos novos reservatórios e a renovação do contrato emergencial.

A necessidade de armazenar o resíduo é resultado da situação precária de tratamento de chorume. Sem o tratamento adequado, não é possível devolver o líquido à natureza, o que gera a necessidade de conter o chorume.

Diariamente, são despejadas 3 toneladas de lixo no aterro, o que gera, aproximadamente, 400 m³ do líquido. O cálculo foi elaborado sem considerar o impacto das águas das chuvas constantes, principalmente nos meses de janeiro e fevereiro.

De acordo com o SLU, um processo licitatório regular para o tratamento do rejeito está sendo elaborado.