Um levantamento do SPC Brasil divulgado pela Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL-DF) revela que a maioria dos brasilienses (68,02%) está em dívida com bancos.

A pesquisa também detalha outros tipos de dívidas atrasadas por setor: 8,51% têm débitos com empresas de comunicação; 8,35% não pagaram contas de água e luz; e 5,70% estão em pendência com o comércio.

Além disso, o número de mulheres com dívidas em aberto no DF é maior que o de homens, segundo o levantamento. Em agosto de 2023, elas representavam 50,89% dos devedores da capital do país, enquanto eles eram 49,11% dos endividados.

O total de débitos registrados em agosto de 2023 cresceu 0,29% no DF, em relação ao mesmo período de 2022.

O leve crescimento das dívidas, porém, ficou abaixo da média verificada na região Centro-Oeste (3,44%) e da média nacional (7,17%).

Valor dos débitos

No mês passado, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 5.637,69. No DF, 38,25% tinham débitos de até R$ 1 mil, e 25,23% acumulavam dívidas de até R$ 500.

Presidente da CDL-DF, Wagner da Silveira afirma que a pequena alta no número de inadimplentes no Distrito Federal aponta para uma estabilidade na economia local.

“Isso mostra que vivemos uma retomada, ainda que lenta, da economia do DF. Ainda não deu tempo de percebermos os impactos do Desenrola, o programa do governo que ajuda as pessoas a renegociar as dívidas. Mas esse é um passo importante, porque aumenta o crédito no mercado, indispensável para a melhoria do ambiente de negócios”, avalia.