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PT desautoriza lançamento da pré-candidatura de Rosilene Corrêa ao GDF

O PT-DF lançou a professora Rosilene Corrêa como pré-candidata a governadora, mas a direção nacional do partido anulou a decisão local

atualizado

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Fotografia colorida de grupo de pessoas com mãos levantadas
1 de 1 Fotografia colorida de grupo de pessoas com mãos levantadas - Foto: Divulgação

A Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) anulou a decisão do PT-DF que lançou a pré-candidatura de Rosilene Corrêa ao Governo do Distrito Federal (GDF). Por consenso, o comando da sigla ratificou a decisão da Câmara de Recurso que havia anulado o lançamento da pré-candidata.

O entendimento da chefia do PT é que o diretório regional da sigla se precipitou ao anunciar a pré-candidatura neste momento. A anulação ocorreu na noite de quinta-feira (7/4).

Lula e Alckmin vão de rivais no passado a aliados em 2022. Entenda

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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos
Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula
No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice
O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista
A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República
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Quinze anos depois de concorrerem como rivais nas eleições ao cargo de chefe do Executivo federal, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos

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Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula

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No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice

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O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista

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A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República

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O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país

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De acordo com pesquisa realizada em setembro de 2021 pelo Datafolha, Alckmin estava na liderança para o governo paulista

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A aliança entre os políticos foi oficializada em abril de 2022. A "demora" envolveu, além das questões legais da política eleitoral, acordo sobre a qual partido o ex-governador se filiaria

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Ao ser vice de Lula, Alckmin almeja ganhar ainda mais projeção política, o que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Pouco antes do Natal, Lula e Alckmin tiveram o primeiro encontro

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Em 18 de março de 2022, Alckmin anunciou a filiação ao PSB, depois de 33 anos no PSDB

Divulgação/ Ricardo Stuckert
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Carlos Siqueira, Geraldo Alckmin, Lula e Gleisi Hoffmann

Fábio Vieira/Metrópoles

Segundo a Executiva, a decisão do PT-DF “não está de acordo com as diretrizes aprovadas pelo Diretório Nacional, onde se determina que ‘as táticas estaduais se submetem à tática nacional e que as decisões sobre candidaturas majoritárias, chapas proporcionais e alianças nos Estados serão discutidas com as respectivas Direções Estaduais, decididas em consonância com as normas e diretrizes estabelecidas na resolução de tática pela Direção Nacional, em qualquer momento do processo”.

O ex-deputado distrital Ricardo Vale (PT) foi quem apresentou à chefia do partido o recurso contra a pré-candidatura oficial de Rosilene. “O que a Direção Nacional reafirmou nessa reunião de ontem é que o DF tem que aguardar as articulações feitas do ponto de vista nacional”, disse à coluna.

Com a decisão do comando do PT, agora o diretório do partido no DF deverá aguardar o encontro regional para definir o futuro do grupo nas eleições distritais. As reuniões em todo o país devem ocorrer de 30 de abril a 29 de maio. A data exata do encontro local, no DF, deve ser definida nos próximos dias.

O presidente do PT-DF, Jacy Afonso, disse à coluna que “não houve decisão da Executiva Nacional ontem, houve uma decisão da Câmara de Recurso”. “A Direção do PT indicou a companheira Rosilene. Na segunda-feira, vamos convocar o encontro local e eu acredito que a companheira será confirmado como pré-candidata”, afirmou.

Em nota, o Partido dos Trabalhadores diz que “vem discutindo desde o ano passado, de maneira legítima e democrática, duas pré-candidaturas ao GDF”. Segundo a sigla, “a executiva regional se reúne nessa próxima segunda-feira (11/4) para marcar o Encontro de Tática Eleitoral que dentre outras pautas aprovará a pré-candidatura que o partido oferecerá para a discussão com a Direção Nacional do PT”.

Leia a nota na íntegra:

“O Partido dos Trabalhadores do Distrito Federal continua o seu processo democrático interno de discussão sobre a tática eleitoral. As comissões de trabalho indicadas pelo Diretório Regional, desde abril de 2021, mantém o andamento pleno de suas atividades de construção do programa de governo, de composição das chapas proporcionais e da negociação com a federação partidária e os partidos aliados sobre uma chapa majoritária.

O PT-DF, portanto, avança na consolidação da estratégia nacional, na qual a prioridade é a candidatura Lula Presidente. Aqui o partido se prepara para essa tarefa se organizando para ser competitivo nas eleições e articulando a unidade do campo de esquerda no DF.

Como parte da discussão da tática eleitoral o partido vem discutindo desde o ano passado, de maneira legítima e democrática, duas pré-candidaturas ao GDF.

Com o intuito de prosseguir nas articulações que garantam um palanque forte para a candidatura a presidente de Lula, o Diretório Regional já apontou (sem nenhum voto contrário) a candidatura de Rosilene Correa ao Governo do DF e, ao mesmo tempo, buscou antecipar a realização do Encontro de Tática Eleitoral que é a instância soberana para definir a indicação de pré-candidatura do partido.

No entanto, a executiva nacional do PT, considerando a prioridade da estratégia definida para a candidatura a Presidente, entendeu que não caberia antecipação e encaminhou que o PT-DF seguisse o calendário dos encontros estaduais aprovado pelo Diretório Nacional.

Sendo assim, a executiva regional se reúne nessa próxima segunda-feira (11/04) para marcar o Encontro de Tática Eleitoral que dentre outras pautas aprovará a pré-candidatura que o partido oferecerá para a discussão com a Direção Nacional do PT, com a federação partidária e os partidos aliados. Nesse sentido, as pré-candidaturas de ROSILENE CORRÊA e Magela estão mantidas e serão subordinadas ao Encontro Democrático do PT

Seguimos com o debate democrático que é a essência do Partido dos Trabalhadores.”

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