Preso por bomba perto do aeroporto tem vínculo com acampamento no QG
Homem foi preso neste sábado (24/12) em posse de seis explosivos. Caso é investigado pela 1ª DP (Asa Sul)
atualizado
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O homem que foi preso na noite deste sábado (24/12) por suspeita de armar bomba próximo ao Aeroporto de Brasília tem vínculo com o acampamento contra a eleição de Lula (PT) montado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o caso. O delegado-geral, Robson Cândido, confirmou que o empresário preso saiu do Pará, rumo a Brasília, para participar do movimento que questiona o resultado das eleições.
“Ele é morador do Pará e veio, justamente, para participar das manifestações lá no QG. Ele faz parte desse movimento de apoio do atual presidente [Jair Bolsonaro]. Eles estão imbuídos dessa missão ideológica, segundo ele, mas que saiu do controle. As autoridades policiais, principalmente aqui em Brasília, vão prender qualquer um que atente contra o Estado Democrático de Direito”, afirmou.
Veja, na íntegra, a entrevista do delegado-geral da PCDF:
A prisão ocorreu cerca de 10 horas após a ameaça de bomba no aeroporto. O artefato estava em um caminhão-tanque e mobilizou equipes da Polícia Militar do DF (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), que atuaram com o apoio da Polícia Federal (PF) e da Polícia Civil (PCDF).
O esquadrão antibomba da PMDF desativou a bomba por volta das 13h20.
Segundo informações preliminares, o dispositivo foi localizado em via pública, perto de uma concessionária de veículos. Por causa da operação, uma das pistas precisou ser interditada.
O artefato encontrado pela polícia tinha um acionador envolvido por fios, que, se ligado, poderia ter causado explosão.
