Presidente do SLU tira licença no auge da crise do lixo no DF
Em meio a demissões, paralisação de garis e questionamento do MPDFT sobre licitação, Felix Palazzo se afastou da empresa por uma semana
atualizado
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A gestão do lixo no Distrito Federal passa por momento de turbulência. Recentemente, o governo incluiu nova empresa na coleta dos resíduos sólidos. A medida, em um mercado sempre disputado a tapas porque lida com verba milionária, provocou reações. Por exemplo: o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) discordou do ingresso da portuguesa Consita ao perceber que a escolha não seria a mais vantajosa para os cofres públicos.
O remanejamento das tarefas da coleta de lixo causou outro movimento, desta vez impactando o dia a dia dos garis que trabalham para as empresas parceiras do GDF. Os dirigentes das companhias ensaiaram demissões e cortes de salários. Mas o sindicato que representa a categoria dos garis, o Sindlurb, agiu rapidamente e conseguiu reverter, pelo menos por ora, as dispensas.
Para reagir às demissões, os trabalhadores chegaram a paralisar as atividades. Na expectativa de diminuir gastos, o governo também decidiu ampliar para todo o DF a coleta do lixo em dias alternados. Não é possível ainda dizer se a população vai se adaptar à solução.
No meio de toda essa confusão, o presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Felix Palazzo, tirou uns dias de folga, até a próxima segunda-feira (14/10/2019). Esteve fora, justamente, no auge da crise. A ausência foi notada e criticada pelos servidores que integram os quadros da empresa.
Em nota enviada à coluna, o SLU informou que o presidente se afastou “para tratar de assunto de interesse particular, sem auferir vencimentos, no período de 7 a 11 de outubro” e reassume no dia 14.