Presidente da Caesb, Daniel Rossiter é alvo da Operação E$quema S
A operação investiga um suposto desvio de R$ 151 milhões do Sistema S do Rio de Janeiro
atualizado
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Entre os 26 alvos da Operação E$quema S, deflagrada pela PF e pelo Ministério Público Federal (MPF), está Daniel Rossiter, atual presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb).
Até 2014, Rossiter (foto em destaque) mantinha sociedade em escritório de advocacia de Eduardo Martins, filho do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins. Eduardo também é alvo da Operação E$quema S, que investiga um suposto desvio de R$ 151 milhões do Sistema S do Rio de Janeiro.
A ação é um desdobramento da Operação Lava Jato. Na manhã desta quarta-feira (9/9), autoridades policiais cumprem mandados de busca e apreensão em 50 endereços no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Distrito Federal.
Daniel Rossiter foi denunciado, também nesta quarta-feira (9/9), por peculato e lavagem de ativos com mais 25 personagens supostamente envolvidos no esquema. Segundo a acusação do MPF, ele teria participado das irregularidades a partir da emissão de documentos falsos junto à Fecomércio fluminense. Na denúncia do MPF, os procuradores detalham que o então advogado teria ajudado Eduardo Martins a desviar R$ 40 milhões do Sesc e do Senac do Rio.
Desde agosto de 2019, Daniel Rossiter comanda a Caesb, uma das mais importantes empresas públicas do DF. Antes disso, atuava como consultor jurídico do GDF. Rossiter é procurador do Distrito Federal há 15 anos.
As irregularidades teriam começado em 2012 e durado até 2018, segundo a PF. Entre as entidades investigadas, estão a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio (Fecomércio-RJ), Sesc e Senac.
A Caesb disse que os fatos não têm nenhuma relação com a estatal. “São apurações 2015 a 2016 e Daniel Rossiter apresentará a sua devida defesa no Poder Judiciário”, informou a empresa.
