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Preço da gasolina deve cair R$ 0,43 no DF, diz Sindicombustíveis

A estimativa foi feita após o governador Ibaneis Rocha (MDB) anunciar a redução da alíquota do ICMS sobre combustíveis

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Frentista segurando mangueira de bomba de gasolina- Metrópoles
1 de 1 Frentista segurando mangueira de bomba de gasolina- Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Após o governador Ibaneis Rocha (MDB) reduzir a alíquota do ICMS sobre combustíveis, a previsão do Sindicombustíveis é de que o preço da gasolina caia R$ 0,43 no Distrito Federal. Já o etanol deve ter uma redução de R$ 0,40, segundo estimativa do sindicato que representa os postos de combustíveis.

O presidente do Sindicombustiveis-DF, Paulo Tavares, disse à coluna que as distribuidoras poderão atualizar os preços já a partir desta segunda-feira (4/7). Contudo, a diferença só será sentida pelos consumidores caso os postos repassem essa redução às bombas.

“Cabe às distribuidoras repassarem aos postos, e os postos repassarem aos consumidores. Os preços em toda a cadeia são livres”, pontuou Tavares.

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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)
No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo
O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis
Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado
A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível
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O preço da gasolina tem uma explicação! Alguns índices são responsáveis pelo valor do litro de gasolina, que é repassado ao consumidor na hora de abastecer

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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)

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No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo

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O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis

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Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado

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A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível

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O disparo da moeda americana no câmbio, por exemplo, encarece o preço do combustível e pode ser considerado o principal vilão para o bolso do consumidor, uma vez que o Brasil importa petróleo e paga em dólar o valor do barril, que corresponde a mais de R$ 400 na conversão atual

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A alíquota do ICMS, que é estadual, varia de local para local, mas, em média, representa 78% da carga tributária sobre álcool e diesel, e 66% sobre gasolina, segundo estudos da Fecombustíveis

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“Prejuízo à capital”

Ibaneis publicou a redução da alíquota do ICMS a 18% neste sábado (2/7), com data de sexta-feira (1/7). A medida adequa o DF à recente lei federal que limita a alíquota do imposto entre 17% e 18%.

Mas, segundo o governador, a medida vai gerar prejuízo à capital, uma vez que haverá redução na arrecadação. Há algumas semanas, Ibaneis contingenciou R$ 500 milhões para evitar grandes impactos nos cofres públicos locais.

“Vai dar um prejuízo enorme para a cidade, mas fazer o quê, né? Tem que cumprir. Lei é feita para se cumprir”, disse Ibaneis neste sábado, durante o evento Marcha para Jesus.

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