Mulher tenta esfaquear médico e é morta a tiros dentro do Hospital de Base
Uma mulher entrou na unidade de saúde e, com uma faca, teria tentado matar um homem. Um policial civil do DF reagiu e matou a suspeita
atualizado
Compartilhar notícia
Uma tentativa de homicídio acabou em tiro e morte dentro do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), principal unidade pública de saúde da capital federal, no início da noite deste sábado (1º/10).
Tudo começou com uma discussão entre pessoas em situação de rua. Um casal esfaqueou um homem, que foi à unidade de saúde em busca de atendimento. Durante a briga, o companheiro da moradora de rua também teria se ferido e, quando chegou à emergência do Base, encontrou o rival lá. Enfurecida, a mulher teria partido para cima do homem e tentado esfaqueá-lo novamente. Um médico também teria sido alvo da agressora.
Um policial civil, que estava no local acompanhando o sogro, interveio e tentou impedir a ação da suspeita, que insistiu na investida. Para resguardar a segurança dos pacientes, e após diversas ordens de rendição, o agente abriu fogo e atingiu a jovem, que morreu na hora.
Em nota, o Iges-DF confirmou a ocorrência, registrada dentro do hospital administrado pelo instituto. A Polícia Militar do DF (PMDF) atuou no caso, que será investigado pela Corregedoria da Polícia Civil do DF (PCDF).
Correria
Um garçom, de 22 anos, que estava aguardando a esposa do lado de fora da emergência, relatou ao Metrópoles que houve correria na área externa da unidade de saúde após o disparo de arma de fogo.
“Eu estava sentado aqui esperando a minha mulher, que quebrou o dedo, e vi que chegou um homem esfaqueado. Já um tempo depois, umas 19h, chegou o casal e tentou entrar pela outra portaria”, relata o jovem, que pediu para não ter o nome revelado.
“Depois, voltaram e entraram por essa primeira portaria. Cerca de 15 minutos depois, ouvi o tiro. Todo mundo saiu correndo”, completa. Já dentro do Hospital de Base, a esposa do garçom, que estava sendo atendida, disse que as pessoas tentaram se proteger dentro dos consultórios.
“Levei um susto. Todo mundo ficou apavorado e começou a entrar nas clínicas”, contou a jovem de 20 anos, que também pediu para não ser identificada.