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Policial civil acusada de matar marido PM e forjar suicídio vai a júri

A agente é acusada de matar o marido com três tiros em 24 de fevereiro de 2016. Mirtes sustentava que o marido havia cometido suicídio

atualizado

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Reprodução/Arquivo pessoal
agente da pcdf por morte de marido
1 de 1 agente da pcdf por morte de marido - Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

Acusada de matar o marido a tiros há oito anos, a agente da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Mirtes Gomes Amaro, 57 anos, deve ir a júri popular nesta quinta-feira (20/6).

A vítima, o sargento da Polícia Militar do DF (PMDFDaniel Quezado Amaro, 45 (foto em destaque), foi assassinado no Sudoeste, bairro nobre de Brasília, em 24 de fevereiro de 2016.

O sargento foi encontrado morto na sala de seu apartamento pelas primeiras equipes de socorro que chegaram ao local.

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No dia em que foi encontrado sem vida, houve uma intensa movimentação de PMs no Sudoeste, provocando engarrafamento no bairro
De acordo com pessoas próximas a Quezado, o PM fazia planos de se mudar do Distrito Federal após se aposentar
O sargento sonhava viver no Nordeste e chegou a trocar mensagens com amigos, pelo celular, comentando o desejo
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A morte do militar causou grande comoção no meio policial, pois ele era muito querido na corporação

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No dia em que foi encontrado sem vida, houve uma intensa movimentação de PMs no Sudoeste, provocando engarrafamento no bairro

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De acordo com pessoas próximas a Quezado, o PM fazia planos de se mudar do Distrito Federal após se aposentar

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O sargento sonhava viver no Nordeste e chegou a trocar mensagens com amigos, pelo celular, comentando o desejo

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Suicídio forjado

Durante as investigações, conduzidas pela 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro) e, posteriormente, pela Corregedoria da PCDF, Mirtes sustentava que o marido havia cometido suicídio na frente dela.

A hipótese, porém, foi prontamente rechaçada pelos investigadores, que afirmaram ser praticamente impossível alguém tirar a própria vida com três disparos.

“A farsa montada por Mirtes será aniquilada pelo conselho de sentença. A morte de Quezado não será em vão. A justiça tarda, mas nunca falha”, afirmou o assistente de acusação e advogado da família da vítima, Luciano Macedo Martin.

As investigações confirmaram que o casal viveu uma relação conturbada ao longo de 27 anos, fato comprovado por parentes do militar durante depoimentos. Ela foi indiciada por homicídio qualificado, mas responde ao processo em liberdade.

“A gente espera a condenação, afinal de contas foi um assassinato. O coitado do meu irmão nem teve condições de se defender”, disse o irmão da vítima, o analista de sistemas Ricardo Quezado, de 62 anos.

Em contato com a reportagem, a defesa de Mirtes Gomes Amaro declarou estar “muito tranquila” quanto à inocência da acusada. “As provas periciais demonstram isso, o que será comprovado”, afirmou o advogado Rafael Teixeira.

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