Policiais civis do DF prolongam paralisação de serviços até março
Policiais civis iniciarão, nesta terça (1º/2), as ações por reajuste salarial, regulamentação da assistência à saúde e outras reivindicações
atualizado
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Policiais civis do Distrito Federal começam, nesta terça-feira (1º/2), a operação PCDF Legal. Os servidores vão suspender o Serviço Voluntário Gratificado (SVG). Na prática, significa que haverá paralisação de parte das atividades desenvolvidas nas delegacias. O protesto será mantido em março, conforme decisão tomada em assembleia geral, nesta segunda-feira (31/1).
Segundo o Sindicato dos Policiais Civis no DF (Sinpol-DF), “além de o atendimento nas delegacias ser prejudicado (uma vez que é o SVG que as mantêm funcionando por 24 horas), durante a operação PCDF Legal os servidores não desenvolverão nenhuma atividade que fuja às atribuições de cada cargo”.
O Sinpol-DF disse que os policiais “deverão adotar uma conduta que assegura a segurança pessoal e da equipe durante o trabalho, ou seja, só executar ações de diligências, prisões e apreensões caso seja observado o número mínimo de policiais civis que a atividade exigir.
A categoria cobra do Governo do Distrito Federal uma proposta de recomposição salarial, regulamentação da assistência à saúde, pagamento da complementação do auxílio-alimentação e criação do auxílio-uniforme.
O Sinpol-DF afirmou que as investigações de crimes diversos e de complexidade estarão “praticamente paradas em fevereiro”: “Isso porque a administração da PCDF emitiu, recentemente, um documento que ordena a deslocação de policiais civis das delegacias especializadas (DPE) para cobrir plantão nas unidades circunscricionais”.
“Essa foi a maneira paliativa que a corporação encontrou para que as delegacias continuem a funcionar 24 horas, uma vez que várias unidades poderiam ser fechadas em razão do déficit de servidores que a PCDF enfrenta (aproximadamente 60%) e pela paralisação do SVG”, assinalou.
“Não podemos mais continuar dando ‘jeitinho’ para resolver problemas da administração enquanto estamos correndo risco. O policial civil não pode mais ficar sozinho na delegacia ou cumprir mandados sem as equipes completas”, disse o presidente do Sinpol-DF, Alex Galvão.