Policiais civis do Distrito Federal intensificaram a pressão na tentativa de obter a paridade com a Polícia Federal (PF), que representaria reajuste salarial da categoria. Nessa terça-feira (20/8), os servidores aprovaram estado permanente de assembleia até 3 de setembro, o que permite a convocação de encontro a qualquer momento para deliberação de novas ações.

Os servidores dizem que tanto a Polícia Civil distrital (PCDF) quanto a PF têm a mesma origem, que é o extinto Departamento Federal de Segurança Pública (DFSP); por isso, a categoria defende que deveria ter os mesmos salários que os servidores da corporação federal.

O mais recente reajuste salarial, de 9%, foi pago aos policiais civis do DF em janeiro de 2024. Essa era a segunda parcela da recomposição de 18%, concedida a eles, aos militares e aos bombeiros.

“A PCDF fez o dever de casa e, por meio da Diretoria-Geral, ajustou o orçamento e enxugou gastos para viabilizar essa equiparação. Agora, aguardamos que o GDF [Governo do Distrito Federal] reconheça essa realidade e atenda a nossa demanda”, afirmou o presidente do sindicato da categoria (Sinpol-DF), Enoque Venancio.

O Sinpol-DF sugere que o reajuste salarial seja aplicado até 2026, ano em que os policiais federais receberão a última parcela do aumento.

O presidente da Câmara Legislativa (CLDF) e policial civil aposentado, Wellington Luiz (MDB), bem como o deputado federal Rafael Prudente (MDB-DF) participaram da assembleia nessa terça-feira (20/8).